domingo, 27 de outubro de 2013
Educação Musical: Como Trabalhar e Fazer um Idiofone
Visite o site original: http://artemusicalnasescolas.blogspot.com.br/2008/10/como-trabalhar-e-fazer-um-idiofone.html
Como trabalhar e fazer um idiofone
Apresentação com idiofone
Crianças a partir do 4 anos descobrem possibilidades sonoras e improvisam, mesmo sem saber teoria musical.
Construir e trabalhar com o idiofone de cano de pvc é uma forma de fazer com as crianças entendam a escala musical de uma maneira lúdica e prazerosa, cada um com o seu cano pode experimentar a nota musical que ela soa e depois fazer combinações de sons.
Uma outra possibilidade que é interessantíssima é quando eles harmonizam o som tocando três notas da escola, o 1º, 3º e 5º grau formando os acordes.
Com o idiofone podemos fazer três acordes o de C o de F e o de G.
As cores também ajudam a diferenciar os acordes.
Muitas canções podem ser cantadas e trabalhadas.
As crianças podem tirar som do instrumento a partir da primeira aula é não é necessário nenhum pré conhecimento musical para isso.
É um trabalho que dever ser feito paulatinamente até que as crianças possam dominar o instrumento e as possibilidades sonoras.
Para construir o idiofone você vai precisar de:
5 metros de cano de PVC de 50 milímetros
4 metros de cano de PVC de 40 milímetros
5 joelhos de PVC para os canos de 50 e 6 joelhos de PVC para os canos de 40
Serrote de dente fino (12 polegadas)
Lixa LápisRetalho de cartolina
4 metros de cano de PVC de 40 milímetros
5 joelhos de PVC para os canos de 50 e 6 joelhos de PVC para os canos de 40
Serrote de dente fino (12 polegadas)
Lixa LápisRetalho de cartolina
Plástico adesivo amarelo, verde e vermelho
Fita adesiva amarela, verde e vermelha
Fita adesiva amarela, verde e vermelha
As medidas dos canos:
TUBOS DE 50 mm
C 106,6 cm
D 101,9 cm
E 89,8 cm
F 84 cm
G 72,9 cm
TUBOS DE 40 mm
A 70,3 cm
B 61,9 cm
C 57,6 cm
D 50,7 cm
E 44 cm
F 41,1 cm
OBS* Encaixe o joelho no cano e a partir da emenda das duas peças, meça o comprimento.
Estudar música com o idiofone... desperta a atenção dos alunos, pois é necessário ouvir bem para pode tocar uma música e principalmente ficar atento aos comandos do maestro.
Plano de Aula: Seminário sobre a história da música brasileira
Seminário sobre a história da música brasileira
Objetivos
Aprender a trabalhar em grupos;
Utilizar a fala em situação formal, para transmitir informações pesquisadas;
Aprender a utilizar recursos para esse tipo de apresentação;
Planejar material de apoio à fala;
Fazer sínteses a partir de leituras de textos;
Selecionar dados pesquisados em diferentes fontes;
Ler e analisar músicas e textos como documentos históricos.
Conteúdo
História da Música brasileira (anos 60 e 70: Bossa Nova, Tropicalismo, Música de Protesto, Jovem Guarda).
Ano8º e 9º ano
Tempo estimado
Oito aulas
Material necessário
Computador equipado com áudio, vídeo e acesso à Internet; data show. Além do livro didático, consulte os dois últimos capítulos do livro Música Popular Brasileira, de Valter Krausche (Ed. Brasiliense, Coleção Tudo é história, págs. 70-94), ou Movimentos Culturais de Juventude, de Antonio Carlos Bradão e Milton Fernandes Duarte (Ed. Moderna, 1990, págs. 32-34 e 60-68).
Desenvolvimento
1ª etapa
Divida os alunos em grupos e solicite que façam uma pesquisa sobre os movimentos musicais dos anos 60 e 70 no Brasil. Explique que, ao final do processo, vão apresentar o que aprenderam para outras pessoas, em forma de seminários.
Inicie o trabalho selecionando os textos de historiadores que comentem a respeito da juventude e sobre a música nessa época. Comece pelo texto do próprio livro didático. Para aprofundamento, entregue cópias dos dois últimos capítulos do livro Música Popular Brasileira, de Valter Krausche (Ed. Brasiliense, Coleção Tudo é história, págs. 70-94), ou Movimentos Culturais de Juventude, de Antonio Carlos Bradão e Milton Fernandes Duarte (Ed. Moderna, 1990, págs. 32-34 e 60-68). Peça que, individualmente, eles extraiam a ideia central de cada um.
Leve LPs antigos e peça que os alunos observem suas capas. Discuta com eles sobre a importância das capas como documentos históricos, já que são fruto de um momento cultural. Forneça jornais de época que tenham informações sobre os festivais, os encontros da juventude e a censura (você pode fazer uma pesquisa em arquivos ou no livro didático História em Documentos (9o. ano, da Ed. FTD) e no Seguindo a canção (de Marcos Napolitano, Ed. Annablume).
Novamente, indique que registrem individualmente as informações essenciais. Debata os resultados das pesquisas feitas nos livros, LPs e jornais. No quadro, liste os movimentos musicais que apareceram (Bossa Nova, Tropicalismo, Música de Protesto, Jovem Guarda) e peça que eles selecionem qual gostariam de pesquisar. Reúna os alunos em grupos conforme a preferência da pesquisa.
2ª etapa
Já nos grupos, os alunos devem montar fichas e preenchê-las com as ideias centrais extraídas de cada texto, como as principais canções, LPs e artistas, época de maior efervescência do gênero escolhido e as influências recebidas de outros gêneros. Caso faltem informações, peça que complementem com outra pesquisa feita como tarefa de casa.
O resultado desse esquema deve ser um panorama amplo dos movimentos musicais e deve ajudá-los a montar uma síntese do tema no período.
3ª etapa
Diga para organizarem as informações que serão apresentadas nos seminários. É importante que tenham uma introdução (com o contexto histórico do momento da criação do gênero musical pesquisado), um desenvolvimento do tema (apresentando gravações, análises das músicas, letras, dados biográficos de cada artista), e uma conclusão (relacionando as criações artísticas e o contexto de sua produção). Para que conheçam outras apresentações orais, mostre vídeos aos alunos em que apareçam bons modelos de falantes. Discuta sobre a nomenclatura usada pelas pessoas, a postura, como é a participação do público, o que poderia ser melhorado, como foi feito o registro escrito que acompanha a apresentação e o que ele facilita para o público que assiste ao seminário. Os elementos colhidos nessa conversa deverão ser úteis para o momento da montagem dos próprios seminários.
Peça para cada grupo preparar uma cópia da estrutura do seminário (apenas tópicos principais) para distribuir para o restante da turma e colaborar no entendimento do assunto em questão. Também entregue a cada grupo um texto específico de cada movimento musical pesquisado no Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira (disponível em www.dicionariompb.com.br/) e Enciclopédia da Música Brasileira, Ed. Publifolha.
4ª etapa
Peça aos alunos produzirem um roteiro que vai guiá-los na apresentação oral. O esquema escrito elaborado anteriormente servirá de base para o seminário. Oriente tenha uma coerência e precisão dos dados pesquisados e estudados.
Leia o que foi feito por cada grupo, comente o resultado com os grupos e peça alterações.
5ª etapa
Oriente a elaboração de cartazes ou de arquivos em Power Point escrevendo em tópicos o que pode ser útil para guiar na apresentação do trabalho. Arquivos de músicas e imagens também devem complementar a apresentação oral. Esclareça os pormenores técnicos da inserção de áudio, vídeo e imagens no programa.
6ª etapa
Peça que os alunos façam sua apresentação para a própria classe. Filme cada turma para que possam assisti-la novamente, aprimorá-la para então, apresentar para um público maior, já com os ajustes necessários. Muito mais que um treino, essa atividade serve para que o aluno reflita sobre seu comportamento e o que fala na apresentação. No dia do seminário, o público pode ser uma outra turma ou alunos de outras escolas, por exemplo.
Avaliação
A avaliação final do trabalho deve ser composta pela leitura dos esquemas, das fichas de pesquisas, do texto final produzido em sala e da organização e desenvoltura do grupo durante a apresentação. No processo de preparo da apresentação, o professor deve explicitar o eixo central para todas elas (a relação entre os movimentos musicais e a ditadura) e solicitar que os alunos produzam um texto a partir das suas impressões.
Aprender a trabalhar em grupos;
Utilizar a fala em situação formal, para transmitir informações pesquisadas;
Aprender a utilizar recursos para esse tipo de apresentação;
Planejar material de apoio à fala;
Fazer sínteses a partir de leituras de textos;
Selecionar dados pesquisados em diferentes fontes;
Ler e analisar músicas e textos como documentos históricos.
Conteúdo
História da Música brasileira (anos 60 e 70: Bossa Nova, Tropicalismo, Música de Protesto, Jovem Guarda).
Ano8º e 9º ano
Tempo estimado
Oito aulas
Material necessário
Computador equipado com áudio, vídeo e acesso à Internet; data show. Além do livro didático, consulte os dois últimos capítulos do livro Música Popular Brasileira, de Valter Krausche (Ed. Brasiliense, Coleção Tudo é história, págs. 70-94), ou Movimentos Culturais de Juventude, de Antonio Carlos Bradão e Milton Fernandes Duarte (Ed. Moderna, 1990, págs. 32-34 e 60-68).
Desenvolvimento
1ª etapa
Divida os alunos em grupos e solicite que façam uma pesquisa sobre os movimentos musicais dos anos 60 e 70 no Brasil. Explique que, ao final do processo, vão apresentar o que aprenderam para outras pessoas, em forma de seminários.
Inicie o trabalho selecionando os textos de historiadores que comentem a respeito da juventude e sobre a música nessa época. Comece pelo texto do próprio livro didático. Para aprofundamento, entregue cópias dos dois últimos capítulos do livro Música Popular Brasileira, de Valter Krausche (Ed. Brasiliense, Coleção Tudo é história, págs. 70-94), ou Movimentos Culturais de Juventude, de Antonio Carlos Bradão e Milton Fernandes Duarte (Ed. Moderna, 1990, págs. 32-34 e 60-68). Peça que, individualmente, eles extraiam a ideia central de cada um.
Leve LPs antigos e peça que os alunos observem suas capas. Discuta com eles sobre a importância das capas como documentos históricos, já que são fruto de um momento cultural. Forneça jornais de época que tenham informações sobre os festivais, os encontros da juventude e a censura (você pode fazer uma pesquisa em arquivos ou no livro didático História em Documentos (9o. ano, da Ed. FTD) e no Seguindo a canção (de Marcos Napolitano, Ed. Annablume).
Novamente, indique que registrem individualmente as informações essenciais. Debata os resultados das pesquisas feitas nos livros, LPs e jornais. No quadro, liste os movimentos musicais que apareceram (Bossa Nova, Tropicalismo, Música de Protesto, Jovem Guarda) e peça que eles selecionem qual gostariam de pesquisar. Reúna os alunos em grupos conforme a preferência da pesquisa.
2ª etapa
Já nos grupos, os alunos devem montar fichas e preenchê-las com as ideias centrais extraídas de cada texto, como as principais canções, LPs e artistas, época de maior efervescência do gênero escolhido e as influências recebidas de outros gêneros. Caso faltem informações, peça que complementem com outra pesquisa feita como tarefa de casa.
O resultado desse esquema deve ser um panorama amplo dos movimentos musicais e deve ajudá-los a montar uma síntese do tema no período.
3ª etapa
Diga para organizarem as informações que serão apresentadas nos seminários. É importante que tenham uma introdução (com o contexto histórico do momento da criação do gênero musical pesquisado), um desenvolvimento do tema (apresentando gravações, análises das músicas, letras, dados biográficos de cada artista), e uma conclusão (relacionando as criações artísticas e o contexto de sua produção). Para que conheçam outras apresentações orais, mostre vídeos aos alunos em que apareçam bons modelos de falantes. Discuta sobre a nomenclatura usada pelas pessoas, a postura, como é a participação do público, o que poderia ser melhorado, como foi feito o registro escrito que acompanha a apresentação e o que ele facilita para o público que assiste ao seminário. Os elementos colhidos nessa conversa deverão ser úteis para o momento da montagem dos próprios seminários.
Peça para cada grupo preparar uma cópia da estrutura do seminário (apenas tópicos principais) para distribuir para o restante da turma e colaborar no entendimento do assunto em questão. Também entregue a cada grupo um texto específico de cada movimento musical pesquisado no Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira (disponível em www.dicionariompb.com.br/) e Enciclopédia da Música Brasileira, Ed. Publifolha.
4ª etapa
Peça aos alunos produzirem um roteiro que vai guiá-los na apresentação oral. O esquema escrito elaborado anteriormente servirá de base para o seminário. Oriente tenha uma coerência e precisão dos dados pesquisados e estudados.
Leia o que foi feito por cada grupo, comente o resultado com os grupos e peça alterações.
5ª etapa
Oriente a elaboração de cartazes ou de arquivos em Power Point escrevendo em tópicos o que pode ser útil para guiar na apresentação do trabalho. Arquivos de músicas e imagens também devem complementar a apresentação oral. Esclareça os pormenores técnicos da inserção de áudio, vídeo e imagens no programa.
6ª etapa
Peça que os alunos façam sua apresentação para a própria classe. Filme cada turma para que possam assisti-la novamente, aprimorá-la para então, apresentar para um público maior, já com os ajustes necessários. Muito mais que um treino, essa atividade serve para que o aluno reflita sobre seu comportamento e o que fala na apresentação. No dia do seminário, o público pode ser uma outra turma ou alunos de outras escolas, por exemplo.
Avaliação
A avaliação final do trabalho deve ser composta pela leitura dos esquemas, das fichas de pesquisas, do texto final produzido em sala e da organização e desenvoltura do grupo durante a apresentação. No processo de preparo da apresentação, o professor deve explicitar o eixo central para todas elas (a relação entre os movimentos musicais e a ditadura) e solicitar que os alunos produzam um texto a partir das suas impressões.
Consultoria Camila Koshiba
professora de História para o 6º e 7º ano do Colégio Ítaca, em São Paulo.
Link Original: http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/seminario-historia-musica-brasileira-541031.shtml
professora de História para o 6º e 7º ano do Colégio Ítaca, em São Paulo.
Link Original: http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/seminario-historia-musica-brasileira-541031.shtml
Educação Musical: Pedro Consorte - A Percussão Corporal como Recurso Musical
Visite o site original: http://pedroconsortebr.wordpress.com/2012/05/24/guia-basico-para-a-percussao-corporal/
A PERCUSSÃO CORPORAL COMO RECURSO MUSICAL
A percussão corporal é uma prática que pode ser utilizada, entre outras finalidades, como recurso sonoro e musical. Nos últimos 10 anos, mais atenção voltou-se para os tipos de técnica existentes e para os ainda em desenvolvimento.
Em várias culturas, podemos observar a presença da percussão corporal como recurso sonoro e musical. Em cada lugar, ela é desenvolvida dentro de um estilo e, conforme analisamos seu tipo de técnica e nível de complexidade, podemos até identificar diálogos com o respectivo contexto cultural.
A percussão, de modo geral, é uma prática bastante associada a culturas populares e a percussão do corpo acompanha este mesmo trajeto. Em atividades de cultura popular, dança e música trabalham quase sempre juntas, e nesses ambientes podemos encontrar vários tipos de percussão corporal.
Quando comecei a escrever este artigo, tinha a intenção de apresentar exemplos de técnicas de percussão corporal que fossem utilizados somente na área da música, mas notei que, quando identificava exemplos, a dança também estava envolvida; tão evolvida que em alguns casos era difícil distinguir o que era dança e o que era música. Acabei, então, listando práticas que utilizam a percussão corporal como recurso sonoro e musical, não necessariamente só na área da música, e isso englobou mais possibilidades.
É importante lembrar que, além de citar algumas técnicas de percussão corporal e estilos de danças percussivas, permanecerei falando somente no âmbito da apresentação cênica, e não tocarei ainda em áreas como musicoterapia, dinâmicas de grupo, educação musical e muitas outras que também desfrutam da percussão do corpo.
Aqui estão, de acordo com a minha escolha pessoal, alguns dos nomes e estilos mais importantes da área da percussão corporal, dentro da cena internacional. Esta é uma passada superficial, mas tentei detalhar um pouco sobre a origem, timbres explorados e coloquei um vídeo de exemplo embaixo de cada estilo. Técnicamente, considerei percussão corporal as técnicas que batem partes do corpo umas nas outras ou no chão. Vamos lá!
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BARBATUQUES, além de ser o nome do grupo, se tornou o nome da sua própria técnica, trabalhada e desenvolvida inicialmente por Fernando Barbosa (“Barba”), criador e diretor do grupo. A técnica começou a ser pesquisada a partir da transposição dos sons da bateria para o corpo e se desdobrou em uma pesquisa, de níveis bastante sensíveis, da ampla variedade de timbres corporais, desde os percussivos até os vocais.
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HAMBONE (Juba Dance) é um estilo de dança rítmica, inventado por escravos afro-americanos que não podiam usar nenhum tipo de instrumento musical. Pelo fato de alguns escravos poderem se comunicar por meio da percussão de tambores, os comerciantes de escravos proibiram qualquer tipo de instrumento, o que acabou estimulando a utilização do próprio corpo. Nesta técnica, leves tapas no peito, coxas e pernas são combinados com batidas dos pés no chão e palmas.
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CLOGGING é um estilo de dança rítmica originada durante a Revolução Industrial no Reuno Unido. Clog é o tipo tamanco utilizado por milhões de trabalhadores naquela época e esta pode ser considerada como uma das primeiras danças urbanas. No Clogging, há basicamente ou batidas dos pés no chão, ou de um pé um no outro. Esta técnica era utilizada como entretenimento, acompanhada de cantigas, e influenciou a criação da Juba Dance e do Sapateado Americano.
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TAP DANCE (sapateado americano) é um estilo de dança que utiliza a percussão dos sapatos no chão para criar frases rítmicas. Esta técnica veio de uma junção de três vertentes de dança: Clogging, Step Dance Irlandesa e Juba Dance. Neste estilo, existem linhas de pesquisa mais dançadas e linhas mais tocadas. As dançadas se aproximam do teatro musical da Brodway e as tocadas se aproximam do jazz. No tap, as partes do corpo mais tocadas são os pés, acompanhadas de algumas palmas eventuais.
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GUMBOOT é um estilo de dança que utiliza a percussão corporal e teve sua origem nas minas de ouro da África do Sul. Neste caso, a técnica de percussão corporal foi, inicialmente, desenvolvida para servir como um instrumento de comunicação entre os mineradores que eram proibidos de falar. A princípio, ao utilizar frases rítmicas, batendo as mãos nas botas de borracha, eles se comunicavam dentro das minas, e essa prática foi, mais tarde, convertida em estilo de dança entre os próprios mineradores.
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STEPPING é uma linha das danças percussivas, criada por fraternidades de estudantes universitários afro-americanos por volta de 1900 nos Estados Unidos. Esta prática se utiliza de passos, palmas e “spoken word” (gritos de guerra) para produzir uma combinação rítmica destes elementos e, no universo da percussão corporal, demonstra uma maneira interessante de aliar os sons corporais com os movimentos.
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STOMP, além de ser o nome do grupo inglês que trabalha com percussão em movimento, também pode ser considerado o nome de um estilo de percussão corporal. Entre percussões de instrumentos não convencionais, o grupo também explora a percussão do corpo de uma maneira bastante original. Os shows possuem caráter cênico e de movimento bastante forte, e os timbres corporais mais usados são a batida dos pés no chão (botas), palmas e batidas nas coxas.
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FLAMENCO (dança) se desenvolveu em Andalucia (Espanha), a partir grandes influências de grupos ciganos vindos da Romênia que migraram pra Espanha. O Flamenco é uma combinação de música, canção e dança. Na sua dança, há tapas no corpo, mas a característica mais forte é a presença das palmas e frases rítmicas do sapateado. Musicalmente falando, sua principal fórmula de compasso é a de 12, com acentuações não convencionais pros ouvidos ocidentais.
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SAMAN (dança) é um estilo de dança da Indonésia que utiliza a percussão corporal de forma bem sutil. Geralmente, apresentada por um grande número de dançarinos, as palmas e tapas leves se tornam audíveis a um grande público. A dança é apresentada com os dançarinos de joelho, e a percussão é feita nas palmas e costas das mãos, coxas e tórax.
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DANÇA ROMENA (Folclórica) é uma dança que se originou principalmente na região da Transilvânia durante o período do Feudalismo. Nas pequenas vilas, a dança se desenvolveu como uma atividade comunitária e a disposição dos participantes é, geralmente trabalhada, ou em roda ou em pares. Acompanhada de instrumentos musicais e canto, a percussão corporal mais comum neste estilo explora estalos de dedo, pisadas no chão, batidas de mão nos pés, coxas e palmas de mão.
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DANÇA CIGANA (Hungria e Eslováquia) é uma dança que vem da mesma região da Dança Romena, com as mesmas influências, mas organizada de uma forma diferente. O andamento é bastante rápido e as frases rítmicas são mais complexas. Os timbres corporais tocados são: palmas, pisadas, tapas nos pés, coxas e peito.
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KATHAK, que deriva da palavra “katha”, é uma dança original do norte da Índia. Este estilo de dança, geralmente, conta uma história, por exemplo, sobre a mitologia hindu ou sobre os famosos contos Mahabharata, Raymayana e Purana. A dança possui movimentos de piruetas rápidas e posições estáticas, sendo acompanhada pela música tocada por instrumentos musicais convencionais hindus. Os dançarinos usam guizos nos tornozelos, batem os pés no chão e criam frases rítmicas que acompanham as células musicais sendo tocadas.
Escrito por Pedro Consorte e publicado no Blog dos Fritos
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