Educação Musical Willems
Algumas considerações sobre a aula de Iniciação Musical
Carmen Mettig Rocha
Willems no seu caderno zero insiste em diferenciar “princípios de método”. O primeiro refere-se aqueles princípios básicos que serão adotados e validos do começo até o fim do trabalho musical. O método é a maneira como se desenvolve todo o processo. Esse é pessoal, elaborado de acordo com a vivência, experiência e possibilidades do professor.
A primeira finalidade do educador, diz ele, seria a de despertar a vida nas crianças, favorecer a sua espontaneidade e a sua expressão pessoal. Somente desta forma conseguirá a adesão e a participação ativa da criança.
No plano de trabalho apresentado em seu caderno nº 0 Willems apresenta:
A primeira finalidade do educador, diz ele, seria a de despertar a vida nas crianças, favorecer a sua espontaneidade e a sua expressão pessoal. Somente desta forma conseguirá a adesão e a participação ativa da criança.
No plano de trabalho apresentado em seu caderno nº 0 Willems apresenta:
As Canções - Sempre com objetivos definidos
a) Canções simples para principiantes
b) Canções preparatórias para a prática instrumental
c) Canções de intervalos
d) Canções com nome de notas etc.
O importante é que as canções, embora fáceis, sejam centradas na beleza do canto. O acompanhamento deve ser simples e claro, despertando desde cedo o valor das funções tonais.
O desenvolvimento auditivo - com o objetivo de educar sensorialmente, a sensibilidade afetiva e a consciência mental (através dos nomes das notas, graus da escala etc. )
Na primeira etapa, o importante é fazer OUVIR, RECONHECER e REPRODUZIR sons diversos. Para isso utiliza-se um ilimitado material sonoro que o professor deve achar por iniciativa própria. Mais tarde, utiliza-se também o EMPARCEIRAMENTO, CLASSIFICAÇÃO e ORDENAÇÂO dos sons. (aulas individuais ou em pequenos grupos).
A diferenciação dos sons graves e agudos e o sentido de subida e descida dos sons (movimentos sonoros) são bastantes trabalhados, o que facilitará a posterior leitura e grafia musical.
Na primeira etapa, o importante é fazer OUVIR, RECONHECER e REPRODUZIR sons diversos. Para isso utiliza-se um ilimitado material sonoro que o professor deve achar por iniciativa própria. Mais tarde, utiliza-se também o EMPARCEIRAMENTO, CLASSIFICAÇÃO e ORDENAÇÂO dos sons. (aulas individuais ou em pequenos grupos).
A diferenciação dos sons graves e agudos e o sentido de subida e descida dos sons (movimentos sonoros) são bastantes trabalhados, o que facilitará a posterior leitura e grafia musical.
No que se refere a VIDA RÌTIMICA, os exercícios propostos são de ordem estritamente musical, com o objetivo de despertar e desenvolver o sentido rítmico (instintivo e consciente) enriquecendo desta forma a imaginação motriz, dinâmica, chave da vida rítmica interior. Depois de toda a fase de batimentos livres, ritmos com palavras, frases, o sentido de tempo, pose-se passar para a fase de consciência rítmica, através dos compassos, da métrica. É o cálculo métrico que mede o tempo que passa.
A MARCHA expressa os diferentes andamentos, também como valores qualitativos expressivos, e não só no seu valor quantitativo.
Um certo VOCABULÁRIO MUSICAL, sem teoria será empregado (ritmo, som, intervalo, andamento etc).
O método Willems também enfatiza a INVENÇÃO, de uma forma natural e viva.
Trabalha-se também os NOMES das NOTAS, os GRAUS das ESCALAS e os INTERVALOS.
Trabalha-se também os NOMES das NOTAS, os GRAUS das ESCALAS e os INTERVALOS.
Daí é um passo para a leitura e escrita musical por RELATIVIDADE no início; (tomada no sentido das relações tonais, porém obedecendo a altura absoluta do som) para chegar a leitura e escrita ABSOLUTA com a utilização das claves.
Trabalhando todos esses elementos, de forma ORDENADA e VIVA, o professor leva o aluno ao instrumento e ao estudo do solfejo propriamente dito.
Trabalhando todos esses elementos, de forma ORDENADA e VIVA, o professor leva o aluno ao instrumento e ao estudo do solfejo propriamente dito.
Partindo da VIDA, o professor só poderá alcançar êxito no trabalho com sua turma. Prosseguirão então sem dificuldades o estudo da música, como fonte de prazer e valioso enriquecimento pessoal.
Bibliografia
Willems Edgar - Le Valeur Humaine d’ Education Musicale
Oreille Musical I e II
Caderno nº 0
As Bases Psicológicas da Educação Musical
Oreille Musical I e II
Caderno nº 0
As Bases Psicológicas da Educação Musical
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