sexta-feira, 15 de março de 2013

Educação Musical: Estudo de flauta doce




Partitura: The Real Book Jazz Grátis


O site realbooksite.com, oferece partituras grátis de Jazz e também versões das obras em mp3 para escuta,

com grandes intérpretes. abaixo vou colocar o texto original em inglês.




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Dicas: Show Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Toquinho e Miúcha, Musicalmente Dallo Studio 3




quarta-feira, 13 de março de 2013

Dicas: Venegas Music TV


Venegas Music TV


Texto: Ivan Barasnenicius

Estreava em 30 de Julho de 2008 na web TV na Just  TV o programa Venegas Music TV apresentado pelo  músico Ivan Barasnevicius.

Com o objetivo de divulgar o trabalho de músicos dos mais variados gêneros da música nacional e internacional, além de proporcionar ao público um bate papo musical repleto de informações importantes para os estudantes de música quanto aos admiradores em geral, o programa está recheado de canjas com o apresentador ou números musicais dos entrevistados.


Em julho de 2012 a Venegas music TV completa 4 anos no ar com mais de 150 edições!!!


Passaram pelo nosso programa músicos como Nelson Faria, Itamar Collaço, Andreas Kisser (Sepultura), Rafael Bitencourt, Felipe Andreoli (Angra/Almah), Fernado Savaglia, Luis Mariutti (ex- Angra/Shaman), Paulo Tiné, Luciano Magno, Fred Andrade, Marcelo Mello, Mateus Starling, Alexandre de Orio (claustrofobia/Kroma), Zelí, Thiago do Espirito Santo, Arismar de Espirito Santo, Nuno Mindelis e muitos outros...







  
Conheça também a Venegas Music, Escola de Música que oferece cursos como: guitarra, violão, baixo bateria, teclado, piano, teoria musical, musicalização infantil, prática de banda e curso preparatório para vestibular, além de oferecer também cursos específicos para alunos disléxicos.

Unidades:

Centro Musical Venegas Music - Unidade 1.
Telefone: (11) 2274-3689.
Rua Ouvidor Portugal, 540 - Vila Monumento.(Paralelo a AV. Dom Pedro).
Horários de Atendimento: segunda a sexta das 10:00 as 20:00hs. sábados das 10:00 as 12:00hs.


Centro musical Venegas Music e Venegas music Store - Unidade 2.
Telefone: (11) 2068-6638 / (11) 2538-7381.
Avenida Nazaré, 571 - Ipiranga. (ao lado do museu do Ipiranga).
Horários de Atendimento: segunda a sexta das 10:00 as 20:00hs. sábados das 10:00 as 14:00hs.


Centro Musical Venegas Music - Unidade 3.
Telefone: (11) 5072-4467 / (11) 2597-6364.
Rua Luis Góis, 386 - Chácara Inglesa. ( próximo ao metrô Santa Cruz).
Horários de Atendimento: segunda a sexta de 10:00 as 20:00hs. sábados de 10:00 as 14:00hs.

Link Original da Escola: http://www.venegasmusic.com/#!






sexta-feira, 8 de março de 2013

Música para 1º e 2º anos: 8.4 Ensino de música com Carmen Miranda.


Atenção: Leia as postagens na ordem do roteiro didático no menu Música para 1º e 2º anos: Revista Nova Escola a direita da tela.



8.4 Ensino de música com Carmen Miranda



Professora Ana Cristina Santos de Paula, vencedora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 em 2010. 

Escola Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. 

Anos 6º ano. 

O que ela fez Ana Cristina queria que todos os seus alunos avançassem na execução musical na flauta doce. Ao trabalhar a história da cantora Carmen Miranda e a função do refrão, muito comum no cancioneiro popular, ela conseguiu fazer com que todos os alunos avançassem no uso do instrumento e conhecessem uma personagem da MPB. 

O que ela trabalhou Apreciação e audição; música, cultura e repertório; história da música; execução de instrumentos. 


Conheça o trabalho desenvolvido pela professora Ana Cristina Santos de Paula, vencedora do Prêmio Victor Civita 2010. Ela aproveitou o centenário de Carmen Miranda para ajudar os alunos do 6º ano na aprendizagem de flauta doce e ampliação do repertório musical.




Com músicas de Carmen Miranda, a turma toda aprende o que é refrão e a tocar

Ao trabalhar a história da cantora e a função do refrão, muito comum no cancioneiro popular, professora Nota 10 do Rio de Janeiro conseguiu fazer com que todos os alunos avançassem no uso da flauta doce e conhecessem uma personagem da MPB

Anderson Moço (novaescola@atleitor.com.br) e Ana Rita Martins, do Rio de Janeiro, RJ



Professora Ana Cristina Santos de paula
MÚSICA PARA OUVIR   Ana Cristina  e Carmen Miranda ampliam o repertório da turma
Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10
A partir de 2012, a Música será um conteúdo obrigatório em toda Educação Básica. Mas ainda não está claro se o tema será trabalhado em uma disciplina específica ou nas aulas de Arte. Essa indefinição leva à pergunta: o que, afinal, as crianças precisam aprender? Como as aulas devem ser dadas?

Um bom exemplo de trabalho nessa área - e que pode ser replicado em outras cidades do país - vem do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. A professora Ana Cristina Santos de Paula desenvolveu lá um projeto didático com alunos do 6º ano tendo como tema o centenário de nascimento de Carmen Miranda (1909-1955) e como foco de ensino a flauta. "Com isso, ela pode ampliar o repertório da turma com canções que ajudaram a construir o que chamamos de Música Popular Brasileira e trabalhar com a técnica musical e as definições de conceitos", explica Rosa Iavelberg, docente da Universidade de São Paulo (USP) e selecionadora da área de Arte do Prêmio Victor Civita. O trabalho rendeu a Ana Cristina o Prêmio Educador Nota 10 (veja como se inscrever no prêmio).

O ponto de partida do trabalho foi um diagnóstico. A intervenção mostrou que alguns alunos já tinham noções musicais e sabiam tocar um pouco de flauta, enquanto outros nunca tinham estudado música.

"Essa é uma situação que vai se repetir com frequência nas salas de aula de todo o país a partir do ano que vem e os professores vão ter de aprender a lidar com ela", diz Teca Alencar de Brito, professora do Departamento de Música da USP. Sabendo dessa heterogeneidade, Ana Cristina planejou um trabalho que permitiu a criação de atividades com níveis de complexidade diferentes para atender às necessidades de aprendizagem de todos, dos iniciantes aos mais experientes (leia a sequência didática).

As canções de Carmen Miranda são de fácil memorização e fazem parte do cancioneiro popular brasileiro, por isso são adequadas para o tipo de trabalho planejado por Ana Cristina. "Eu precisava eleger músicas que fossem ao mesmo tempo motivadoras para os alunos experientes e possíveis de serem tocadas pelos iniciantes." A professora estudou o repertório da cantora para encontrar marchinhas e sambas que atendessem a seu objetivo didático. As canções Ta-hí (Pra Você Gostar de Mim)Cai-Cai e Alô, Alô foram selecionadas por possuírem refrãos possíveis de serem executados com facilidade na f lauta doce e possibilitarem a aprendizagem de posições que devem ser ensinadas no 6º ano, de acordo com o currículo do colégio. "Defini que os alunos iniciantes deveriam tocar apenas os refrãos, mas os mais experientes tocariam as canções inteiras", explica Ana.

Com base em Ta-hí (Pra Você Gostar de Mim), a professora introduziu o conceito de refrão. Todos cantaram a música e ela perguntou se a turma sabia como se chamava o trecho que se repetia constantemente. As ideias discutidas foram anotadas no quadro e, por fim, todos concluíram: o refrão é um recurso antigo que faz com que a repetição constante de determinada estrofe facilite espontaneamente a memorização auditiva. Ele aparece com frequência na música popular, principalmente na marcha carnavalesca, e geralmente resume a ideia principal. Assim, foi possível trabalhar com um conceito importante da área.


Deixar a turma à vontade para criar mesmo sem técnica 
Em outra etapa, Ana Cristina distribuiu instrumentos de percussão para que os alunos criassem um acompanhamento para a marcha. O padrão rítmico deveria ser diferente na hora em que o refrão aparecesse. Esse foi um momento importante, pois Ana Cristina conseguiu deixá-los criar música de maneira experimental, testando as melhores formas de execução. "É fundamental articular momentos de prática, reflexão e análise, de ampliação de repertório e de recriação de formas. Não adianta apenas ensinar a técnica para depois pedir que toquem repetidamente a mesma música. Os estudantes precisam ser estimulados a inventar, improvisar, fazer variações, enfim, a experimentar musicalmente, mesmo que ainda não dominem a técnica", afirma Tiago Madalozzo, professor do curso de Educação Musical da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O próximo passo foi apresentar Cai- Cai. Eles realizaram os mesmos procedimentos utilizados na música Ta-hí (Pra Você Gostar de Mim), mas Ana Cristina lançou dois desafios: será que seriam capazes de executar na flauta doce o refrão da música? Será que conseguiriam apresentá-la para colegas de outras salas? A ideia era aproximar a turma da técnica de uma forma parecida com a usada por músicos populares. "Eles vivenciam a experiência imediata no instrumento. O aprimoramento técnico vai ocorrendo simultaneamente à execução, já realizada dentro do andamento da música", explica a professora.

A professora registrou, de maneira tradicional, no quadro, a grafia de altura do refrão (escrevendo as notas no pentagrama), mas não grafou a duração (ou seja, o ritmo), pois se a partitura fosse escrita na íntegra seria ainda inacessível à maioria dos alunos. Dessa forma, todos conseguiam realizar a leitura, utilizando a partitura como referência para a execução. Ana Cristina tocava o acompanhamento no teclado e um grupo fazia a percussão. Os alunos também aprenderam a cantar o samba-enredo Alô, Alô Taí Carmen Miranda, apresentado pela Escola de Samba Império Serrano em 1972, e discutiram sua letra, que usa o refrão de Cai-Cai e faz referências à biografia da cantora. Isso serviu de base para novas discussões em sala de aula sobre a artista e seu trabalho internacional.

Depois, o samba Alô, Alô foi o foco dos ensaios, ao lado da marcha Cai-Cai. Parte da turma executava o refrão na flauta, enquanto outra fazia a percussão. Eles decidiram também que uma bateria que tocasse suavemente poderia dar um efeito melhor ao acompanhamento percussivo, que estava desorganizado, muito forte e não dava destaque à melodia. Intuitivamente, a turma estava elaborando um arranjo. Essa foi mais uma oportunidade aproveitada para discutir um conceito importante da área: o que é e qual a função de um arranjo. "Os jovens precisam aprender a escutar para só depois identificar e nomear. Eles vão tomar consciência dos conceitos na medida em que os conhecerem e refletirem sobre eles. A aprendizagem se dá por meio do contexto", conta Teca.

Após tantos ensaios, os estudantes estavam prontos para se apresentar em público. Além das canções, eles prepararam um breve resumo da história da artista, dividindo com a comunidade escolar o que tinham aprendido em suas pesquisas. O resultado do projeto foi positivo: os alunos conheceram um repertório extraído de um contexto cultural real e historicamente importante e compartilharam o prazer de fazer música juntos, respeitando seus ritmos individuais de aprendizagem e seus saberes anteriores.

Eles também não desenvolveram apenas a técnica da flauta doce, mas criaram novos parâmetros de qualidade musical e se reconheceram como verdadeiros "fazedores de música", como disse um dos alunos da professora Ana Cristina.


O que a turma pergunta

Eu não sei tocar direito. Preciso mesmo participar?

É comum alguns alunos se sentirem inseguros para executar músicas na flauta quando estão em estágios iniciais de aprendizagem. Isso não quer dizer que eles podem ficar de fora do trabalho. O ideal é tentar propor seções de ensaio específico para eles, nas quais você poderá discutir o que é tocar bem ou não e mostrar que cada artista tem linguagem e características específicas. O fundamental é dar mais atenção e ajudá-los a se desenvolver dentro de suas capacidades. Outra possibilidade é indicar uma função diferente a alunos mais receosos. Eles podem ensaiar a música marcando o tempo ou criar um acompanhamento rítmico percussivo.


Passo a passo: da pesquisa à execução das músicas

O projeto de Ana Cristina envolveu os alunos na busca por informações e na escolha das formas que as canções seriam tocadas na apresentação final para a comunidade


1. Investigação

A professora apresentou Ta-hí (Pra Você Gostar de Mim) e pediu que a turma pesquisasse quem gravou essa marchinha.

2. Apreciação2. Apreciação

Ana Cristina pôs algumas canções da artista para tocar. Os alunos cantaram e tocaram em partituras adaptadas.

3. Prática3. Prática

Ela pediu que os menos avançados ensaiassem apenas o refrão e os mais experientes tocassem a música toda.

A professora nota 10: Ana Cristina Santos de Paula


Ana Cristina
Santos de Paula. Foto: Gilvan Barreto
Professora do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, RJ. É graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem licenciatura em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e mestrado em Música pela UFRJ.
Quer saber mais?
CONTATOS
Ana Cristina Santos de Paula
Colégio Pedro II, tel. (21) 3291-9400 



Link Original:  http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/musica-historia-carmen-miranda-flauta-doce-632391.shtml?page=0

Confira o portfólio organizado pela professora Ana Cristina

Link: http://revistaescola.abril.com.br/arte/portfolios/ensino-musica-centenario-carmen-miranda-606045.shtml


SESI Valores da Música: Formação do músico


Material de apoio para introdução do ensino à música em escolas de língua portuguesa. Uso gratuito desde que citado o Serviço Social da Indústria - SESI - todos os direitos reservados - 2010.



segunda-feira, 4 de março de 2013

Divulgando: Música e Culinária Tradicional




Dicas: Radios.com.br

Uma dica para ouvir rádios do mundo todo, é uma ferramenta para apresentar aos alunos, também tem TVs de várias lugares para se divertir conhecendo outras culturas.


Plano de aula: Cartola: o grande poeta lírico do Samba.




Apresente a obra do compositor carioca para a turma e proponha que analisem os elementos que fazem de Cartola um dos maiores poetas da música brasileira


Objetivos 

- Destacar os elementos característicos do gênero lírico na poesia e na música popular.

- Investigar a vida e as principais características da obra de Angenor de Oliveira, o Cartola, no contexto da formação da música popular brasileira no século 20.

- Destacar os aspectos líricos que tornam Cartola um dos principais criadores da Língua Portuguesa.

- Comparar poemas consagrados da literatura de Língua Portuguesa com as canções selecionadas de Cartola.


O sambista Cartola









Conteúdos

- Gêneros literários: o lirismo.

- Música Popular Brasileira: o samba.

- Poesia brasileira do século 20.



Tempo estimulado
Duas aulas


Materiais necessários

- Cópias da reportagem “Do fundo de Cartola”, de Marcelo Bortoloti (Veja, edição 2256, de 15 de fevereiro de 2012) para todos os alunos.

- Letras das músicas “O mundo é um moinho”, “As rosas não falam”, “Autonomia”, de Cartola, “Tempos idos”, de Cartola e Carlos Cachaça, e “Verde que te quero rosa” de Cartola e Dalmo Castelo. As músicas encontram-se nos discos Cartola (1974), Cartola (1976) e Verde que te quero rosa(1977). Os dois primeiros foram lançados em CD pela EMI Brasil, em 1998. Verde que te quero rosafoi lançado em CD pela BMG Brasil, em 2001, junto com Cartola 70 anos (1978), último disco gravado pelo compositor. Os quatro discos são os únicos títulos lançados por Cartola em vida.

- O filme “Cartola – música para os olhos”, documentário dirigido por Lírio Ferreira e Hilton Lacerda, em 2007, conta a trajetória do compositor, e está disponível em DVD, lançado pela Europa Filmes. É uma excelente obra para ser assistida e discutida com a turma, como introdução ou fechamento da sequência. O documentário expõe detalhes da vida e da obra de Cartola, e conta com depoimentos de Nelson Sargento, Ismael Silva, Elton Medeiros, Hermano Vianna, Moreira da Silva, Madame Satã, Aracy de Almeida, além do próprio Cartola. Tudo isso ilustrado com músicas e imagens de época.

- O livro “Cartola”, de autoria de Mônica Ramalho (2004), faz parte da série Mestres da música no Brasil, da Editora Moderna, e é dirigido ao público infanto-juvenil.

- O livro “Almanaque do Samba”, de André Diniz, (Editora Jorge Zahar) é fonte importante para se conhecer as referências bibliográficas, iconográficas e musicais da formação da música brasileira, entre os séculos 19 e 20.

- Aparelho de som ou computador com caixas de som; data-show para exibição de imagens e trechos do documentário.

Introdução

Cartola é um dos nomes fundadores da moderna música brasileira. Sua obra é imprescindível para a modernização do samba, em especial por seu estilo refinado e elegante, tanto na composição quanto na interpretação.

Sua história é parecida com a de muitos garotos pobres nascidos no morro, no Rio de Janeiro do início do século 20: registrado como Angenor de Oliveira, Cartola veio ao mundo em 11 de outubro de 1908. A família pobre teve que se mudar do bairro do Catete para o morro de Mangueira em 1919. A mãe morreu quando ele tinha quinze anos. O pai, sem condições de sustentar a família numerosa, optou por cuidar das filhas e tomou a decisão de mandar o adolescente Angenor cuidar da própria vida. Assim, aos quinze anos, vivendo sob marquises e em barracos improvisados na Mangueira, precisou arrumar trabalho e passou a frequentar as rodas boêmias.

O nome de batismo sempre o deixou intrigado. Descobriu que era “Angenor” (e não “Agenor”, como pensava) apenas quando foi tirar a certidão de nascimento, para se casar.
Cartola aprendeu a tocar o violão e logo foi aceito como parceiro dos bambas da Mangueira. Fez parte do Bloco dos Arengueiros, e passou a desfilar nos carnavais. A fundação da Escola de Samba Mangueira está ligada a Cartola.

Na década de 1920, os antigos blocos de carnaval começavam, ainda que de maneira incipiente, a se organizar como sociedades. No Estácio de Sá, onde moravam Ismael Silva, Alcebíades Barcelos (o Bide), Nilton Bastos, entre outros, formou-se a primeira agremiação a ser chamada de escola de samba, a “Deixa Falar”. Na época, os blocos de Estácio e Mangueira cultivavam uma amizade de longa data. Às segundas-feiras, a Deixa Falar subia o morro em homenagem à Mangueira. Às terças, os mangueirenses retribuíam a homenagem, subindo o morro do Estácio. Foi Cartola quem sugeriu o nome “Estação Primeira de Mangueira” e as cores verde e rosa, que consagrariam a tradicional agremiação. A Mangueira também foi eleita campeã do primeiro desfile oficial de Carnaval, no Rio de Janeiro, na década de 1930. O fato foi relembrado no samba “Sala de recepção”, gravado em 1976, em um dueto entre Cartola e sua esposa, dona Zica.

O sambista chegou a trabalhar em uma tipografia, mas como não conseguia ficar quieto, sem assoviar ou cantarolar, acabou trocando o emprego de tipógrafo pela construção civil.
Aprendeu a profissão de pedreiro. E por causa dela, ganhou o apelido que o consagraria: para se livrar do cimento que grudava em sua cabeça, ia trabalhar com um chapéu-coco para se proteger.
Além de exímio violonista, Cartola criou um estilo inimitável de interpretação e composição. Sua música vem sendo gravada, ao longo de décadas, pelos principais intérpretes da MPB: Nara Leão, Francisco Alves, Ney Matogrosso, Gal Costa, Cyro Monteiro, Paulinho da Viola, Cristina Buarque, Marisa Monte entre outros. Entretanto, é ponto pacífico afirmar que ninguém superou o próprio Cartola na interpretação das próprias composições.

Apesar disso, Cartola só gravou seu primeiro disco em 1974, aos 65 anos de idade. Não foi um fato isolado: grandes nomes do samba, como os cariocas Nelson Cavaquinho, Carlos Cachaça, Nelson Sargento, Clementina de Jesus e o paulista Adoniran Barbosa gravaram seus primeiros discos já na terceira idade.

O LP, denominado Cartola, foi seguido de outro com o mesmo nome, em 1976, ambos lançados pela gravadora independente Discos Marcus Pereira. Junto aos dois LPs seguintes, Verde que te quero rosa (1977) e Cartola 70 anos (1978), são considerados clássicos absolutos do samba e da música popular brasileira.

Sua obra, entretanto, não se restringe às 48 canções que compõem a obra lançada em vinil. Calcula-se que Cartola tenha composto mais de 500 músicas ao longo da vida – muitas delas, inéditas em gravações, possuindo apenas registros rudimentares. As razões para que um compositor genial e fundamental para a música brasileira tenha demorado tanto para, primeiro, ser reconhecido, segundo, gravar sua própria obra, são típicas da nossa indústria musical, que via os compositores pioneiros da nossa música pouco atrativos em termos de mercado – uma inverdade que ficou comprovada quando do sucesso quase instantâneo dos LPs de Cartola – e também de Nelson Cavaquinho, Adoniran, Clementina, Carlos Cachaça.
A vida de Cartola, como a de muitos compositores populares que viviam no Rio de Janeiro da primeira metade do século 20, com raras exceções, foi recheada de incertezas, altos e baixos, exploração. Como muitos compositores da época, vendeu sambas e parcerias a intérpretes que não compunham, mas acabavam faturando muito mais com a obra que na verdade, não lhes pertencia. Passou anos esquecido, foi dado como morto, até ser encontrado, por puro acaso, pelo jornalista Sérgio Porto, em 1956, trabalhando como lavador e guardador de carros, em Ipanema. Em uma época em que direito autoral era um conceito abstrato, mesmo tendo inúmeros sambas gravados, era comum que apenas lojistas, intérpretes, editores e empresários ganhassem dinheiro, enquanto o autor das músicas, geralmente ficava com migalhas.

Antes de morrer, contudo, Cartola foi reconhecido e viveu seus últimos anos, sempre ao lado de Dona Zica, com certa dignidade. Foi homenageado e festejado em vida. Quando morreu, era considerado um dos estetas geniais da música brasileira.

Na reportagem “Do fundo de Cartola”, Veja destaca a disponibilização pelo Museu da Imagem e do Som (MIS) do Rio de Janeiro de composições e letras que, por zelo excessivo do sambista, acabaram sendo esquecidas, mas foram recuperadas graças ao trabalho de pesquisadores. O texto pode servir como ponto de partida para se analisar as características do gênero lírico na literatura, a partir da obra do compositor carioca.

Desenvolvimento


Preparação

Professor, antes de entrar em sala pesquise as principais características do gênero lírico: o nome relacionado ao instrumento musical de cordas, a “lira”, que na antiguidade e na Idade Média era usado pelos poetas e trovadores para acompanhar a declamação das poesias; a metrificação e as rimas, como elementos da cadência e do ritmo da poesia; a presença do “eu-lírico” e a expressão subjetiva de seus estados de alma, emoções, sentimentos, aspectos psicológicos, reflexões, visões, opiniões, experiências, construídos em um discurso expressivo, que conta com a presença de imagens, ritmos, musicalidade; e as principais formas poéticas que compõem o gênero lírico: o soneto, a canção, a elegia, a ode. Há também a écloga, forma poética praticada por poetas pastoris, que exalta o amor e os sentimentos bucólicos e naturalistas.

É importante observar o sistema tradicional de metrificação e rimas relacionado a cada uma dessas formas poéticas: ainda que não seja comum a observação de sonetos na música de Cartola, como as canções são rimadas, vale a pena destacar a forma de composição e de relação entre as rimas e as estrofes presentes nas canções.
Assista ao filme “Cartola – música para os olhos” como fonte de pesquisa sobre a vida e obra do compositor de Mangueira.

Selecione um soneto, uma canção, uma elegia e uma ode, de autores consagrados, para destacar as características de cada uma dessas peças. Algumas sugestões são o “Soneto de Separação”, de Vinícius de Moraes (que foi também compositor brasileiro, contemporâneo de Cartola, ainda que com características distintas), ou o soneto “Amor é fogo que arde sem se ver”, de Luís de Camões; “Canção amiga”, de Carlos Drummond de Andrade; “Elegia ao amor”, de Florbela Espanca; “Bocas roxas de vinho”, uma das muitas odes em que Ricardo Reis (heterônimo de Fernando Pessoa) celebra o presente como uma virtude, na esperança de se aproximar dos deuses.

Observe, nas músicas de Cartola, a presença de elementos líricos, rítmicos e temáticos que possam aproximá-las da classificação tradicional do gênero lírico.

Em “O mundo é um moinho” e “Autonomia” há semelhanças com a temática dos sonetos de Vinícius de Moraes e de Camões (o amor que acaba no primeiro; o amor que prende e escraviza, no segundo). O samba “Tempos idos” narra, em tom elegíaco, a trajetória do samba, que nasce como música de malandros, e acaba viajando pelo mundo para finalmente voltar e ser recebido com honras no Teatro Municipal. Este tema pode ser comparado à “Elegia ao amor”, em que a poeta portuguesa Florbela Espanca, em tom melancólico, porém esperançoso, fala do amor que viaja pelo mundo, mas implora para que ele volte e fique ao seu lado. Já em “Bocas roxas de vinho”, Ricardo Reis narra, através de imagens cromáticas, a necessidade de se “ir no rio das coisas”, afirmando em tom esperançoso uma aproximação aos deuses, que sempre valorizam a vida no presente, enquanto os homens comuns vivem a vida “cheia de negra poeira”. Tal cromatismo assemelha-se ao jogo de cores presentes no samba “Verde que te quero rosa”, que também exata a esperança, “verde como o céu azul”, diante da despedida, “negra tristeza desta vida”, que por sua vez, faz a canção exibir aspectos próximos a uma ode à esperança e ao amor.

1ª aula

Inicie a aula distribuindo cópias das letras de canções de Cartola disponíveis neste plano de aula. Escolha uma das músicas e a execute, pedindo que os alunos acompanhem a letra atentamente.
Faça uma explanação das principais características do gênero lírico, apontando na letra da canção escolhida a presença do lirismo, da subjetividade, do sentimentalismo, das emoções e do eu-lírico.
Explique as características que compõem as principais formas poéticas do gênero lírico: o soneto, a canção, a elegia e a ode.

Depois, lembre os alunos de que o gênero lírico é parte dos gêneros fundadores da literatura ocidental, cujas origens estão na Antiguidade, e foram definidas por Aristóteles. Explique que “lírico” e “lirismo” são palavras derivadas de “lira”, nome do instrumento de cordas utilizado por poetas antigos e trovadores medievais para acompanhar as apresentações de suas canções.

Relacione o uso do violão – instrumento de cordas moderno, acompanhamento principal da canção popular brasileira no século 20 – à tradição de se acompanhar o recital poético com um instrumento musical, desde tempos antigos.

Em seguida, distribua cópias dos poemas selecionados e peça que os alunos apontem a presença dos elementos líricos (subjetividade, eu-lírico, emoção etc.) e também que indiquem a quais formas poéticas do gênero lírico pertencem cada um deles (soneto, canção, ode, elegia).

Como atividade pós-aula, peça que os alunos, em duplas, pesquisem elementos líricos presentes em canções brasileiras ou poesias de sua preferência. Não se esqueça de lembrar às duplas que indiquem o nome do(s) compositor(es) e autor(es) das músicas/poemas selecionados.

2ª aula

Inicie a aula retomando os conteúdos da aula anterior. Selecione algumas duplas e peça que apresentem as canções/poemas que trouxeram de casa e indiquem as características líricas encontradas (não há necessidade de que todos os grupos apresentem os resultados. Ainda assim, certifique-se de que todos fizeram a atividade proposta). O objetivo é concluir que o lirismo é uma característica presente em vários períodos da literatura, e também da música popular, adaptando-se ao contexto de sua época.

Distribua aos alunos cópias da reportagem “No fundo de Cartola”, de Veja, junto das letras das músicas de Cartola. Faça uma leitura do texto com os alunos, apontando as peculiaridades do método de composição do cantor, bem como aquilo que podem ser considerados os temas principais da obra de Cartola: o amor, a solidão, a fé e a exaltação do samba e da Mangueira.

Pergunte aos alunos se eles já haviam sido apresentados à obra de Cartola, e se conhecem alguma de suas canções.

Com base nas respostas dos alunos contextualize a vida e a obra do compositor, deixando claro seu papel como um dos principais nomes do samba e da música popular brasileira. Caso ache necessário, ilustre sua aula com algumas imagens do compositor e do Rio de Janeiro no início do século 20.

Depois, execute as canções “O mundo é um moinho” e “Autonomia” e peça que os alunos acompanhem atentamente as letras. Pergunte aos alunos se é possível encontrar semelhanças entre o tema das canções e o “Soneto de Separação”, de Vinícius de Moraes, e “Amor é fogo que arde sem se ver”, de Luís de Camões. Anote os apontamentos dos alunos na lousa. Em seguida, execute as canções “Tempos idos” e “Autonomia”, novamente pedindo aos alunos que acompanhem a letra. Pergunte aos alunos sobre as possíveis comparações entre as canções e os poemas “Elegia ao Amor”, de Florbela Espanca, e a ode “Bocas roxas de vinho”, de Ricardo Reis. Anote as ideias dos alunos no quadro. Faça os apontamentos que julgar necessários, ou que não tenham sido observados pelos alunos.

Termine a aula executando a canção “As rosas não falam”, de Cartola e, se possível, exiba alguns trechos do filme sobre o compositor para a turma.

LETRAS DAS CANÇÕES DE CARTOLA UTILIZADAS NESTA SEQUÊNCIA DIDÁTICA

O mundo é um moinho (Cartola)

Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho.
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés

Autonomia (Cartola)

É impossível nesta primavera, eu sei
Impossível, pois longe estarei
Mas pensando em nosso amor, amor sincero
Ai! se eu tivesse autonomia
Se eu pudesse gritaria
Não vou, não quero
Escravizaram assim um pobre coração
É necessário a nova abolição
Pra trazer de volta a minha liberdade
Se eu pudesse gritaria, amor
Se eu pudesse brigaria, amor
Não vou, não quero.

As rosas não falam (Cartola)
Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão,
Enfim
Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim
Queixo-me às rosas,
Mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim

Tempos idos (Cartola/ Carlos Cachaça)

Os tempos idos
Nunca esquecidos
Trazem saudades ao recordar
É com tristeza que eu relembro
Coisas remotas que não vêm mais
Uma escola na Praça Onze
Testemunha ocular
E junto dela balança
Onde os malandros iam sambar
Depois, aos poucos, o nosso samba
Sem sentirmos se aprimorou
Pelos salões da sociedade
Sem cerimônia ele entrou
Já não pertence maos à Praça
Já não é mais o samba de terreiro
Vitorioso ele partiu para o estrangeiro
E muito bem representado
Por inspiração de geniais artistas
O nosso samba de, humilde samba
Foi de conquistas em conquistas
Conseguiu penetrar o Municipal
Depois de atravessar todo o universo
Com a mesma roupagem que saiu daqui
Exibiu-se para a duquesa de Kent no Itamaraty

Verde que te quero rosa (Cartola/ Dalmo Castelo)
Verde como céu azul a esperança
Branco como a cor da Paz ao se encontrar
Rubro como o rosto fica junto a rosa mais querida
É negra toda tristeza se há despedida na Avenida
É negra toda tristeza desta vida
É branco o sorriso das crianças
São verdes, os campos, as matas
E o corpo das mulatas quando vestem Verde e rosa, é
Mangueira
É verde o mar que me banha a vida inteira
Verde como céu azul a esperança
Branco como a cor da Paz ao se encontrar
Rubro como o rosto fica junto a rosa mais querida
É negra toda tristeza se há despedida na Avenida
É negra toda tristeza desta vida
É branco o sorriso das crianças
São verdes, os campos, as matas
E o corpo das mulatas quando vestem Verde e rosa, é a
Mangueira
É verde o mar que me banha a vida inteira
Verde como céu azul a esperança
Branco como a cor da Paz ao se encontrar
Rubro como o rosto fica junto a rosa mais querida
É negra toda tristeza se há despedida na Avenida
É negra toda tristeza desta vida
Verde que te quero Rosa (é a Mangueira)
Rosa que te quero Verde (é a Mangueira)
Verde que te quero Rosa (é a Mangueira)
Rosa que te quero Verde (é a Mangueira)
 
Avaliação

Observe se os alunos compreenderam os principais conceitos trabalhados em sala de aula: 1. as principais características gênero lírico; 2. a presença do lirismo em diversas fases da literatura; 3. a possibilidade de comparação entre os textos poéticos e as canções de Cartola; 4. a biografia de Cartola e a sua importância para a formação da música brasileira no século 20. Caso considere pertinente, peça aos alunos que produzam, em grupo ou individualmente, um texto poético em que estejam presentes características do gênero lírico e suas formas poéticas componentes, tendo como base os textos utilizados nas aulas.

Quer saber mais?
BibliografiaAlmanaque do Samba. André Diniz. Editora Jorge Zahar, 2006.
Antologia Poética. Vinícius de Moraes. Companhia de Bolso, 2009.
Cartola. Mônica Ramalho. Editora Moderna, 2004.
200 sonetos. Luís Vaz de Camões. Editora L&PM, 2006.
Nova história da Música Popular Brasileira. Cartola. Vários autores. Editora Abril, 1977.
Odes de Ricardo Reis. Fernando Pessoa. Editora L&PM, 2006.
Poesia de Florbela Espanca, vol. 1 e 2. Editora L&PM, 2002.

Discografia
Cartola. EMI Brasil, 1998 (LP original:1974)
Cartola. EMI Brasil, 1998 (LP original: 1976).
Verde que te quero rosa. Série 100 anos de música. BMG Brasil, 2001 (LP original: 1977).
Cartola 70 anos. Série 100 anos de música. BMG Brasil, 2001 (LP original: 1978).

Filmografia
Cartola: música para os olhos. Direção: Lírio Ferreira e Hilton Lacerda. Cor. Brasil, 2007. 88 minutos.
 

Divulgando: Encontro de Abril do Música e Movimento.





Encontro de Abril

Encontro de Abril
Encontro de Oficinas do Música e Movimento. De 12 a 14 de Abril, em São Paulo no Colégio Hugo Sarmento no Bairro do Sumarezinho. Oficinas para Professores em Geral. Aprimore-se, conheça, atualize e divirta-se. R$ 80,00 por Oficina.
DATA DO ENCONTRO
Sexta dia 12/04/13 das 18:00 às 22:00
Sábado 13/04/13 das 08:00 às 20:00
Domingo 14/04/13 das 09:00 às 12:00

 LOCAL
Colégio Hugo Sarmento - Rua Dom Rosalvo, 131 - Sumarezinho
São Paulo - SP - Próximo ao Metrô Vila Madalena
(Mapa no final da página ou link para o Google Maps: http://goo.gl/maps/TZzwH)
 PÚBLICO ALVO
 Educadores em Geral.
Professores da Educação Infantil, do Ensino Básico, de Musicalização, de Instrumentos, de Educação Física, de Artes, Recreacionistas, Atores, Dançarinos.
Interessados com Educação e Dinâmicas que valorizem a Criação artística e a qualidade de vida. 
 PRÉ REQUISITOS
Nenhum - Apenas para as Oficinas que possuírem este ícone  


INVESTIMENTO
R$ 80,00 - 1 Oficina - R$ 160,00 - 2 Oficinas
R$ 225,00 - 3 Oficinas - R$ 280,00 - 4 Oficinas
R$ 340,00 - 5 Oficinas (Valores até 15/03)
Após 15/03 - 100,00 cada Oficina
INSCRIÇÕES
Primeiros Inscritos  - 25 Vagas por turma
De 01/03/13 a 05/04/13
Ou até existirem vagas. Vagas limitadas.
 APOIO
HOSTEL INDICADO:
Tarifas:
R$ 45,00 a diária em Quartos de 10 e 12 Camas
R$ 50,00 a diária em Quartos de 8 Camas

VAN DO HOSTEL PARA O EVENTO
IDA E VOLTA - R$ 15,00 a diária 


OBS:
O ALMOÇO NA CANTINA DA ESCOLA (SÁBADO E DOMINGO) SERÁ COBRADO A PARTE.
CAFÉS DA MANHÃ DE SÁBADO E DOMINGO INCLUSO NO VALOR


ASSISTA NOSSO VÍDEO PROMOCIONAL DO EVENTO




CRONOGRAMA DO EVENTO - ESCOLHA AS SUAS OFICINAS, 1 POR TURNO - E CLIQUE EM INSCREVA-SE (FINAL DA PÁGINA).

 

ABERTURA: 12 de Abril

Vagas:80  Carga Horária: 45 minutos -  Horário: Sexta Feira 18:00 - 18:45  
ENTRADA FRANCA (Prioridade para os Inscritos nas Oficinas)
Descrição: Uma Abertura dos Eventos que vão ocorrer no final de semana falando um pouco sobre os novos Enfoques sobre a Educação Musical na Sala de Aula, diversas dinâmicas e vivências divertidas. Na Abertura também falaremos um pouco sobre as Oficinas que irão acontecer e sobre os Cursos extensivos de formação que irão começar em Janeiro.
Coordenação: Equipe Música e Movimento

TURNO DE AULAS 1 - SEXTA, 12/04 -ESCOLHA UMA

Carga Horária: 3 horas   Horário: 19:00 - 22:00   Vagas: 25 por Oficina   Investimento: R$ 80,00 (até dia 15/03/13)
 
Sala1: DINÂMICAS MUSICAIS COM OBJETOS DA INFÂNCIA
Bambolês, Bolas de Tênis, Copos, Bexigas e Brinquedos populares viram divertidas atividades musicais com muita qualidade e simplicidade. A pedagogia de Dalcroze, Orff e Willems é o tempo todo visitada nas dinâmicas. O Imaginário e o musical dialogam através dos objetos.
Coordenação: Uirá Kuhlmann



Sala 2: COLHERIM

Sim! Colheres! Este simples objeto que usamos para comer é um instrumento percussivo popular em diversos lugares do mundo: Espanha, Turquia, Canadá, Colômbia, Irlanda, Rússia... Vamos tocar as colheres com técnicas de outros lugares do mundo e temperar com a nossa musicalidade brasileira. Bom apetite!
Coordenação: Estevão Marques

 
Sala 3: TÉCNICAS DE PERCUSSÃO CORPORAL

Esta oficina pretende trabalhar ritmos brasileiros por meio de três técnicas de Percussão Corporal, "Barbatuques" técnica do grupo brasileiro com o mesmo nome,  “Gum boots” técnica africana e “Hambone” técnica americana, além de jogos de composição e improvisação.
Coordenação: Charles Raszl





TURNO DE AULAS 2 -SÁBADO 13/04, ESCOLHA UMA

Carga Horária: 3 horas   Horário: 8:00 - 11:00   Vagas: 25 por Oficina   Investimento: R$ 80,00 (até dia 15/03/13)

 

Sala1: MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL - JOGOS E BRINCADEIRAS

Numa abordagem simples, dinâmica e divertida, a oficina busca oferecer recursos para o trabalho com diferentes temas e conteúdos musicais pertinentes às faixas etárias dos segmentos da Educação Infantil e séries iniciais do Fundamental 1. Alguns dos temas e conteúdos que serão abordados na oficina: Jogos e brincadeiras musicais na sala de aula, Desenhando sons e músicas, Sonorização de histórias, Recursos tecnológicos na musicalização, Projetos interdisciplinares com a linguagem musical
Coordenação: Roberto Schkolnick

 Sala 2: EMBALO DO BATUQUE A DANÇA E A PERCUSSÃO POPULAR DE NORTE A SUL DO BRASIL

As semelhanças e diferenças dos diversos sotaques musicais brasileiros. Vamos conhecer um pouco mais sobre a nossa cultura cantado loas do nordeste, tocando o tambu do sudeste, dançado a dança dos bambus do sul...  Em cada estado uma festa.
Coordenação: Estevão Marques
Espaço: Sala das Portas


Sala 3: RÍTMICA: MÚSICA, MOVIMENTO, VOZ E IMPROVISAÇÃO
Vivenciar música e movimento, ampliando as possibilidades criativas, expressivas, sociais e a percepção corporal numa oficina de rítmica é uma expêriencia para todos os sentidos que fornece um aprendizado profundo. Trabalhando com o corpo, a voz, materiais diversos e instrumentos, nesta oficina os participantes serão estimulados a criar e improvisar, ativar e relaxar, tocar e brincar. 

Coordenação: Anita Gritsch

  

TURNO DE AULAS 3 -SÁBADO 13/04, ESCOLHA UMA

Carga Horária: 3 horas   Horário: 13:00 - 16:00   Vagas: 25 por Oficina   Investimento: R$ 80,00 (até dia 15/03/13)

Sala 1: EDUCAÇÃO DO MOVIMENTO NA PRIMEIRA INFÂNCIA

Considerada a primeira infância até os três primeiros anos de vida de um bebê, uma fase de muitas descobertas e observações. Cabe ao adulto, educador ou cuidador, o papel de acompanhar e colaborar para o desenvolvimento psico-motor e bem-estar desses bebês. Sons, formas, cores e muito movimento compõe essa oficina que tratará de maneira prática e criativa. 
Coordenação: Daniella Forchetti



Sala 2: O UNIVERSO DO INSTRUMENTAL ORFF

Como trabalhar com Xilofones e Metalofones na Musicalização Infantil. Um Curso introdutório sobre os conceitos básicos da abordagem Orff e seus processos de ensino na Educação musical escolar através dos xilofones e metalofones. A funcionalidade e a praticidade da escala pentatônica e o tratamento melódico/harmônico distribuído nos três naipes do conjunto: baixo, contralto e soprano.
Coordenação: Uirá Kuhlmann

Sala 3: TÉCNICAS PARA CONJUNTO VOCAL
Jogos com corpo e voz para desinibição e coesão de um grupo; experiências sonoras que se transformam em música; referências vocais para diversos tipos de voz; repertório; exercícios para afinação e outras desenvolturas.

Coordenação: Teco Galati
 PRÉ REQUISITO: ALGUMA EXPERIÊNCIA EM CANTAR




TURNO DE AULAS 4 -SÁBADO 13/04, ESCOLHA UMA

Carga Horária: 3 horas   Horário: 17:00 AS 20:00  Vagas: 25 por Oficina  Investimento: R$ 80,00 (até dia 15/03/13)

 Sala 1: BOOMWHACKERS!

O Uso dos tubos coloridos denominados de "Boomwhackers" em atividades repletas de brincadeiras, movimento e desafios musicais. Como enriquecer suas aulas com dinâmicas totalmente colaborativas e encenação, histórias e criatividade usando as notas em formas de tubos, ou seria espadas?, muletas?, pilão? 
Coordenação: Uirá Kuhlmann

 
Sala 2: OUVIDO HARMÔNICO

Voltada para o desenvolvimento das seguintes habilidades musicais: entender cifras, ouvir internamente o som resultante das cifras, reconhecer a harmonia sem a necessidade de instrumentos harmônicos, inventar caminhos harmônicos, treinar a memorização de cadências harmônicas, melhoria significativa da afinação. É também um método alternativo de grande eficiência para a leitura musical e para a escrita musical se tornar bem mais fluente. De quebra se aprende escalas e modos de maneira bem orgânica.
Coordenação: Teco Galati

Sala 3: RITMOS REGIONAIS NA PERCUSSÃO CORPORAL

Do Maracatu à Ciranda, passando por diferentes ritmos brasileiros como Ijexá, Barra vento, Xote, etc.. Descubra a riqueza rítmica brasileira incorporada no seu movimento e no seu instrumento: O corpo.
Coordenação: Yurê Kuhlmann
PRÉ REQUISITO: LEITURA E TEORIA MUSICAL



 


 TURNO DE AULAS 5-DOMINGO 14/4, ESCOLHA UMA 

Carga Horária: 3 horas   Horário: 09:00 as 12:00   Vagas: 25 por Oficina   Investimento: R$ 80,00 (até dia 15/03/13)

Sala 1: POESIA EM MOVIMENTO

Os participantes serão convidados a  experimentar seus movimentos através de estímulos sonoros, do silêncio, da observação do movimento do outro e da percepção de seu próprio movimento (com olhos vendados). Um universo de possibilidades em que a palavra alimenta o movimento. Uma abordagem que trabalha as artes integradas e a inclusão de forma poética e criativa. 
Coordenação: Daniella Forchetti



Sala 2: DA SUCATA AO SOM, DO SOM À MÚSICA
Mais do que dar um novo destino ao “lixo”, mais do que reaproveitar, economizar...  é dar “vida” ao que se descarta. Nesse trabalho, a sucata ganha personalidade, ganha som, ganha um papel, ganha alma e vira personagem. Aprendendo brincando, experimentando, vivenciando, aprofundando e por fim: criando. Assim, transformando o “lixo”, têm-se o “Luxo”. O luxo da música apropriada pela criança; o luxo da transformação de meros objetos refutados no cotidiano; o luxo do trabalho em grupo, da criação coletiva e da cooperação mútua; o luxo da Arte.
Coordenação: Wilson Dias - Convidado
 
 
 Sala 3: BRINCADEIRAS E MÚSICAS DO MUNDO
Brincadeiras, canções e outras propostas pedagógicas para levar as crianças numa viagem musical pelos mil e um cantos da terra. O curso promoverá um contato prático com músicas de diferentes culturas possibilitando a vivência de um repertório variado de musica popular de diversas tradições (Macedônia, Grécia, Bulgária, Palestina, Turquia, Japão, Portugal, etc) para que se compreenda, na ação, as estruturas musicais que elas propõem. Escalas orientais, ritmos "irregulares", etc são alguns dos assuntos tratados, numa perspectiva voltada principalmente para a interpretação. O curso inclui vasto repertório do Mediterrâneo oriental e Balcãs, uma região cuja cultura, devido à rica intersecção de ocidente e oriente, torna-se um bom primeiro passo para ampliação da experiência musical dos participantes. Mostras de vídeos, CDs e partituras ilustram e complementam as práticas.
Coordenação: Gabriel Levy - Convidado


 
 INFORMAÇÕES SOBRE HOSTEL NO TOPO
MAIORES INFORMAÇÕES: (11) 995 599 926 - UIRÁ

Link Original: http://www.musicaemovimento.com.br/blog/item/116-encontro-de-abril