quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Além de fazer bem para a alma, música ajuda no tratamento de algumas doenças

Chris Bueno
Do UOL, em São Paulo

 
Pesquisa comprovou que ouvir música pode ter efeitos benéficos no tratamento de dores crônicas
 
 
Pesquisa comprovou que ouvir música pode ter efeitos benéficos no tratamento de dores crônicas
Quem nunca gritou de alegria quando começou a tocar sua canção preferida? Ou então se sentiu mais animado depois que ouviu aquela música alegre? Ou ainda colocou uma musiquinha calma só para relaxar? Pois é, dá pra sentir que a música faz bem para a alma. O legal é descobrir que ela também faz bem para o corpo, ajudando inclusive no tratamento de várias doenças. É isso que faz a musicoterapia.

Dá pra sentir no corpo as alterações que a música causa: dependendo do ritmo, a respiração se torna mais calma ou mais ofegante, a pressão sanguínea aumenta ou diminui, os batimentos cardíacos se tornam mais fortes ou mais leves. E isso já foi comprovado em vários estudos, como os divulgados pela American Music Therapy Association-AMTA, dos Estados Unidos, e pela World Federation of Music Therapy-WFMT, localizada em Gênova, na Itália.


Além disso, a música fala diretamente ao sistema límbico do cérebro (região responsável pelas emoções, pela motivação e pela afetividade), contribuindo para a socialização e até mesmo aumentando a produção de endorfina. Por isso, pode ser usada no combate à depressão, ao estresse, à ansiedade; no alívio dos sintomas de doenças como hipertensão e câncer; e no tratamento de pacientes com dores crônicas.

  • A música ou o ritmo escolhido é aquele que vem da solicitação do paciente, do usuário ou do aluno


Terapia da música


Reconhecendo todo esse poder terapêutico da música é que surgiu a musicoterapia. A prática, que utiliza músicas, sons e movimentos com fins terapêuticos, já é adotada em diversos hospitais, clínicas e centros de reabilitação para a integração física, psicológica e emocional.

“No Brasil, a maioria das APAEs e Centros de Reabilitação utilizam a musicoterapia como parte de seu trabalho. Ela vem sendo implantada nos Centros de Referência de Assistência Social e nos Centros de Atendimento Psiquiátrico para adultos e crianças, e também nos Hospitais e Centros de Neurologia, em ONGs e em escolas especiais”, aponta a musicoterapeuta Magali Dias, secretária geral da União Brasileira de Associações de Musicoterapia-UBAM.


A musicoterapia ainda é utilizada em empresas, para melhorar o desempenho dos funcionários, em spas, para auxiliar na redução da ansiedade, em escolas, ajudando na concentração e no aprendizado dos alunos, e em centros de atenção aos idosos, contribuindo para a socialização e para a prevenção e tratamento de doenças.

Trilha sonora


Um dos pontos mais interessantes da musicoterapia é que não há uma receita pré-definida de tratamento. A terapia é estabelecida em conjunto com o musicoterapeuta e o paciente, de acordo com suas necessidades e seus objetivos. E é o próprio paciente que escolhe as músicas, segundo seu próprio repertório pessoal. Isso permite que tenha uma maior interação com suas emoções e, caso a terapia seja em grupo, a aproximação com o coletivo.

“A música ou o ritmo escolhido é aquele que vem da solicitação do paciente, do usuário ou do aluno. Não existe uma música para isto ou para aquilo outro. A música tem que ter significado para quem a escuta e trabalha com ela”, destaca Magali.


Muitas pessoas acreditam que há um ritmo certo para cada função: relaxar, animar, ou até ajudar a se concentrar. Mas não é bem assim. O repertório pode ser variado, indo do rock ao jazz, passando por moda de viola ou MPB. Isso porque as músicas são escolhidas pelo paciente, e vão depender do seu gosto.

“As músicas só fazem efeito se elas têm uma conexão especial para quem as ouve. Podemos usar diferentes tipos de ritmos, do erudito ao rock. Não há uma regra preestabelecida e nem uma receita pronta dizendo use tal ritmo para isso ou aquilo, mas sim uma sintonia entre cliente e profissional”, afirma Cláudia Murakami, pedagoga e musicoterapeuta da Vita Clínica.


Depois de estabelecido o repertório, o tratamento é feito em uma sala especial, com acústica adequada, e as sessões (individuais ou em grupo) incluem música e recursos sonoros variados como vozes, instrumentos e ruídos. O musicoterapeuta avalia então a reação do paciente diante de cada som, documenta tudo e vai comparando os resultados com seu projeto inicial. Os resultados, de acordo com os profissionais, já podem ser sentidos logo após dez dias.


Música no combate a doenças

A musicoterapia vem sendo muito utilizada no combate ao estresse. Isso porque, como fala diretamente ao emocional, ela ajuda a relaxar e promove uma sensação de bem-estar. “A música, quando é relaxante para a pessoa, ajuda muito a combater não somente o estresse, mas também ansiedade, angústia, depressão e insônia, pois faz com que o cérebro libere endorfinas e serotoninas, proporcionando prazer e sensação de bem-estar”, explica Cláudia.


Além disso, um estudo apresentado este ano na American Society of Hypertension-ASH, apontou que a música pode até mesmo baixar a pressão arterial e o ritmo cardíaco – o que traria outros benefícios além do relaxamento, como ajudar no tratamento de hipertensos e atuar na prevenção de doenças cardiovasculares.


A música também vem sendo uma grande aliada no tratamento da dor. Pesquisa realizada pela Cleveland Clinic Foundation, nos Estados Unidos, comprovou que ouvir música pode ter efeitos benéficos no tratamento de dores crônicas, como as causadas pelo câncer. Por isso a musicoterapia já
está sendo usada pelo Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer-GRAAC como parte do tratamento. “O que ocorre é a troca do foco da dor, ou seja, afasta-se da mente a sensação de dor e diminui-se gradativamente a ansiedade que a dor provoca no paciente”, explica Cláudia.


Apesar de ouvir música ser prazeroso e relaxante, é importante ressaltar que não dá pra fazer musicoterapia sozinho em casa. Isso só é alcançado com o trabalho com um profissional. “Só um musicoterapeuta pode conduzir uma sessão de musicoterapia, senão será apenas uma recreação com música. Nossa formação é voltada para que tenhamos todas as ferramentas teóricas e práticas para desenvolver este trabalho”, enfatiza Magali.


Mesmo sem efeitos terapêuticos, ouvir música apenas por lazer ou relaxamento também tem efeitos benéficos. Como cada pessoa tem seu próprio repertório musical (aquelas músicas que de alguma forma marcaram nossa vida) é possível fazer uma coletânea com as que lembram momentos especiais e prazerosos (como o primeiro beijo, aquela viagem inesquecível, o nascimento de um filho) e ouvir em casa, no trânsito, ou mesmo durante uma pausa no escritório. Especialistas apontam que isso ajuda – e muito – a restabelecer a calma e o bem-estar.


  • É possível fazer uma coletânea com as canções que lembram momentos especiais e prazerosos como o primeiro beijo, o nascimento de um filho ou uma viagem inesquecível

Link Original: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/08/25/alem-de-fazer-bem-para-a-alma-musica-ajuda-no-tratamento-de-algumas-doencas.htm
 

Dicas: OSESP - Concerto Digital




ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

MARIN ALSOP - regente
DAVID FRAY - piano

CLARISSE ASSAD
Terra Brasilis - Fantasia Sobre o Hino Nacional Brasileiro (Encomenda Osesp - Estreia Mundial)

WOLFGANG A. MOZART
Concerto nº 22 Para Piano em Mi Bemol Maior, KV 482

DIMITRI SHOSTAKOVICH
Sinfonia nº 5 em Ré Menor, Op.47



CONCERTOS OSESP NO RÁDIO
 
 
A cada semana a Rádio Cultura FM leva aos ouvintes de São Paulo, pelos 103,3 Mhz, e a todo o mundo, pela transmissão digital via internet, o programa Concertos Osesp, com gravação dos concertos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e comentários de Arthur Nestrovski, diretor artístico da Osesp.
Desde maio de 2012, os Concertos Osesp também são transmitidos para os ouvintes do Rio de Janeiro pela Rádio MEC FM (98,9 MHz). Os programas também podem ser assistidos no site da rádio por transmissão digital via internet.
 
Rádio Cultura FM - São Paulo (103,3 MHz)
Sábados, às 15h00
Domingos, às 22h00
(reprise)
Clique aqui para ouvir a Cultura FM

 
 
Rádio MEC FM - Rio de Janeiro (98,9 MHz)
Sábados, às 15h00
Clique aqui para ouvir a MEC FM

Rádio Cultura FM de São Paulo (103,3 MHz)
 
 
 
 

sábado, 25 de agosto de 2012

Obrigadas por lei, escolas têm dificuldade em lecionar música

Obrigadas por lei, escolas têm dificuldade em lecionar música





Desde agosto de 2011, as escolas públicas e privadas são obrigadas por lei a incluir a música no currículo escolar. Porém uma saída tem sido usada pelos colégios: a disciplina não precisa ser exclusiva, pode ser aplicada junto a português ou artes, por exemplo.


Por falta de investimentos, muitas escolas estaduais não se adequaram e fornecem a aula com grande deficit, ou até mesmo não fornecem. Os mais prejudicados são os pequenos, que, mesmo gostando das aulas, não têm a oportunidade que alunos de escolas particulares têm.


Veja o comentário de Rachel Sheherazade.

Link: http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=23644&t=Obrigadas

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Partitura: Jazz Easy To Play - Transcrições de Solos



O Easy To Play é um site que fornece transcrições de solos especialmente para trompete e saxofone e trombone, porém com partituras com tonalidades em C, Eb e Sib.


Ja no começo você encontra a lista de temas (Songs), com os vídeos das partituras e os links para baixá-las, no menu a esquerda tem dois links para o Easy to Play Tabs, que contém alguns solos para guitarra e contra-baixo e o Easy to Play Lesson com escalas maiores, menores, pentatônicas e outras.


Por fim uma tabela separando os solos por categorias, instrumento, artista e nível de dificuldade.

 Chet Baker's Autumn Leaves




Chet Baker solo - Autumn Leaves - how to play it - C transcription





Link da Partitura in C : https://docs.google.com/file/d/0Bx2C4-0Ak083ZjBhOWUzZDgtNWI2MC00MDA3LWIzYjAtMTkzNjlkNmM1YmIy/edit?pli=1


Outros exemplos:


Fabrizio Bosso solo - Fast Flight - how to play it - C transcription





Tom Harrell, Mixed Roots transcribed solo (Bb version) 






Link: http://etpjazz.blogspot.com.br/



Mais alguns sites: - http://www.jazztrumpetsolos.com/

                              - http://www.jazztranscriptions.co.uk/?page_id=9


com o google tradutor: http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.jazztranscriptions.co.uk/&prev=/search%3Fq%3Dtranscription%2Bof%2Bjazz%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1366%26bih%3D673%26prmd%3Dimvns&sa=X&ei=02M1UMeyM4TJ6wHU2IHoBg&ved=0CCYQ7gEwAA


domingo, 19 de agosto de 2012

Aniversário de 2 anos do Musicaliza Brasil




Olá queridos leitores, é com muita alegria que anúncio os 2 anos de existência do Musicaliza Brasil.

O Blog surgiu de uma idéia para desafogar a minha barra de links favoritos, pois faço muitas pesquisas na internet e precisava organizar todo aquele conteúdo, foi quando conheci o site de blogs do google, e melhor tudo grátis.

Peguei alguns links bacanas e decidi postar em forma de pequenas notícias, e devagar foram surgindo as primeiras visitas e os primeiros seguidores, e com a ajuda dos amigos a coisa foi engrenando e pegando rítmo, e hoje posso dizer que é um instrumento bem útil de pesquisa principalmente para professores de musicalização.

São 206 postagens, mais de 24 mil acessos, 39 seguidores e selada parceria com o site Musica e Movimento, Estevão Marques.com.br e Grupo Triii, além das muitas sugestões recebidas pelos amigos.

Contribua também pois o conteúdo é arduamente paneirado da rede, pensando em você professor de música, professor da rede formal de ensino, estudantes e pais interessados em interagir e tem acesso a linguagem musical

Contato: musicalizabrasil@gmail.com

Um abraço e que esse canal de comunicação possa durar muito tempo!!!!


sábado, 18 de agosto de 2012

Dica: Curso de Música no Centro de Esporte, Cultura e Lazer do Jabaquara




No dia 17/08/2012 a equipe do SPTV da rede globo fez uma matéria divulgando os cursos do Centro de Esporte, Cultura e Lazer do Jabaquara, entre eles o curso de música oferecido pelo Guri Santa Marcelina, violão, percussão, canto e iniciação musical.
Destaque do vídeo para os alunos de iniciação da classe dos professores; Hamilton Oliveira e André de Sousa, são alunos de 6 a 9 anos, que estão se preparando para ter aulas de instrumento, as aulas sempre são ministradas de maneira lúdica, unindo musica e movimento, e principalmente alegria.

O local é aberto ao público para práticas esportivas e de lazer, de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 21h; e sábados, domingos e feriados das 6h30 às 19h. As atividades realizadas pelos parceiros ocorrem de segunda a sábado.

Link do G1: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/08/centro-de-esporte-cultura-e-lazer-oferece-cursos-gratuitos-em-sp.html

Link You Tube: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=-HoeCwdq1Cs

Cursos do Guri Santa Marcelina: http://www.gurisantamarcelina.org.br/








Educação Musical: Brincadeiras e Jogos Típicos do Brasil


Baixe Grátis esse livro no link abaixo.



Brincadeiras e Jogos Típicos do Brasil
Este material contém mais de 100 jogos típicos do Brasil. Trata-se de uma pesquisa realizada em minhas viagens. Professores de diversas partes do Brasil foram me indicando, enviando, ensinando e me repassando as diversas formas de brincar. Juntei todo este material e agora socializo gratuitamente o complexo de atividade. Organizei tudo em torno de um tronco comum, apontando materiais necessários para o desenvolvimento das brincadeiras, bem como as idades adequadas para cada uma delas e os conceitos psicomotores envolvidos. Espero ajudar na organização das atividades corporais das crianças.



Link para baixar grátis: http://geraldoalmeida.com.br/template.php?id=livros/brincadeiras.php

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Dicas: Toda a obra de Bach, Beethoven e Vivaldi para ouvir on-line ou download


Toda a obra de Bach, Beethoven e Vivaldi para ouvir on-line ou download
Car­los Wil­li­an Lei­te | car­loswil­li­an@uol.com.br | @revistabula

O site Classical Music, especializado em compositores clássicos, disponibilizou toda a obra de Johann Sebastian Ba­ch, Ludwig van Beethoven e Antonio Vivaldi para audição on-line. As peças são conduzidas por maestros e instrumentistas consagrados.

As obras também estão disponíveis para download gratuito, que são limitados ao número de oito por dia. Entretanto, com uma contribuição de 40 reais, todo o conteúdo do site, cerca de 30 mil horas de música, ficará disponível para downloads ilimitados.

Além de Bach, Beethoven e Vivaldi, outros 4 mil compositores também poder ser ouvidos ou baixados, embora suas obras estejam disponibilizadas em número menor. No site também é possível criar playlists com os compositores preferidos.

Johann Sebastian Bach nasceu em março de 1685 e morreu em julho de 1750, é considerado um dos maiores compositores da história. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão “Concertos de Brandenburgo”, “O Cravo Bem-Temperado”, “Sonatas e Partitas para Vi­olino Solo”, “Missa em Si Menor”, “To­cata e Fuga em Ré Menor”, “Paixão Se­gundo São Mateus”, “Oferenda Mu­sical” e “Arte da Fuga”.


Ludwig van Beethoven nasceu em dezembro de 1770 e morreu em março de 1827. É considerado um dos um dos pilares da música ocidental. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão “Sonata Ao Luar”, “Sonata Apassionata”, “Sinfonia nº3”, “Sinfonia nº5”, “Sinfonia nº9”, “Concerto para Piano e Orquestra nº4”, “Missa Solene” e “Quartetos para Cordas Op. 133”.


Antonio Lucio Vivaldi nasceu em março de 1678 e morreu em julho de 1741. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão o “L’Estro Armonico, Op. 3”, coleção de doze concertos para 1, 2 e 4 violinos escritas em 1711, e “As Quatro Estações”, composta em 1823, e uma das composições mais conhecidas do mundo.


Para ouvir:

Bach: http://bit.ly/QpBYqr

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Dicas: 800 clássicos do jazz para ouvir on-line



 800 clássicos do jazz para ouvir on-line

Car­los Wil­li­an Lei­te | car­loswil­li­an@uol.com.br | @revistabula


A Accu Jazz, considerada a maior e melhor rádio de jazz on-line do mundo, disponibilizou um canal, uma seleção clássica com 800 músicas que fizeram a história do jazz. A seleção faz um passeio por todos os estilos e épocas, do Dixieland da década de 1910, passando pelas Big Bands dos anos 30, pelo Bebop dos anos 40, pelo jazz latino das décadas de 50 e 60, pelo Fusion das décadas de 70 e 80 até os ritmos jazzísticos dos dias atuais. Fazem parte da seleção nomes como John Coltrane, Miles Davis, Dave Brubeck, Art Tatum, Herbie Hancock, Billie Holiday, Sarah Vaughan, João Gilberto, Stan Getz, Sonny Rollins, Erroll Garner, Charlie Parker, Dizzy Gillespie, Charles Mingus, Chet Baker, Ornette Coleman, Duke Ellington, Thelonious Monk, Louis Armstrong, Ella Fitzgerald, Bud Powell, Max Roach, Lester Young, Benny Goodman e Django Reinhardt.


Diferentemente de outros rádios on-line, a Accu Jazz não exige cadastro e o conteúdo é gratuito e integral. No site, ainda é possível navegar por 70 por sub-canais divididos por categorias como instrumentos, estilos, compositores, década e região, além de canais dedicados aos grandes festivais de jazz do mundo e às gravadoras como Blue Note e ECM.




Link da pequisa: http://www.jornalopcao.com.br/posts/opcao-cultural/800-classicos-do-jazz-para-ouvir-on-line#.UCDifPSIZLA.facebook

Link da radio: http://player.slipstreamradio.com/player/slipstream/accujazz/915/

Link do google tradutor: http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://accujazz.com/&prev=/search%3Fq%3Daccujazz.com%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1366%26bih%3D673%26prmd%3Dimvns&sa=X&ei=dcQhUI2UH4uo8ATzwYDoDA&ved=0CFgQ7gEwAA

Curiosidades: Partitura com Desenhos




A leitura horizontal da música – tanto a da esquerda para a direita na partitura, quanto a que se estende ao longo do tempo quando se ouve – é aproveitada para contar pequenas histórias, feitas pelo estúdio russo People Too, especializado em arte com papel.
A série aproveita o pentagrama para basear o espaço por onde a ação se desenrola, criando melodias visuais com caneta hidrocor sobre assuntos cotidianos por entre as notas e intervalos. As figuras humanas se misturam graficamente com a música, ressaltando o fator humano na produção criativa (arte feita por pessoas e para pessoas).
Não tem muito a ver com o trabalho do Antonio Peticov, por exemplo, que cria música visual usando as partituras, mas tem uma proposta mais ilustrativa, que às vezes lembra os desenhos de um livro infantil. Vale a pena conhecer.











Link da pesquisa: http://musicapave.com/artes-visuais/desenhos-em-partituras/

Original Link: http://peopletoo.ru/

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

História da Música Brasileira - Ricardo Kanji - Cap. 10

História da Música Brasileira - Capítulo 10. Romantismo e patriotismo: afinal,somos brasileiros?




O décimo e último episódio de História da Música Brasileira (embora tenham sido planejados 15 episódios, somente 10 foram efetivamente lançados) aborda a Belle Èpoque brasileira, um período situado entre as últimas décadas do século XIX e primeiras do século XX e caracterizado pela criação de uma cultura urbana baseada no ideal europeu (principalmente francês) de civilização. Além da adoção do romantismo franco-germânico no repertório dos teatros e escolas de música, proliferaram-se, nas danças de salão dessa fase, a abordagem da música popular a partir do olhar europeu, ou seja, como manifestação exótica de uma população inculta, mas que poderia ser civilizada pela arte do Velho Mundo. Como exemplos de tais tendências, o programa apresenta obras de Alberto Nepomuceno (Fortaleza, 1864 - Rio de Janeiro, 1920), Brasílio Itiberê da Cunha (Paranaguá, 1846 - Curitiba, 1913) e Alexandre Levy (São Paulo, 1864-1892).


Série de 10 capítulos produzida por Ricardo Kanji (criador, diretor artístico e apresentador); Ricardo Maranhão (historiador); Paulo Castagna (musicólogo); Reinaldo Volpato (diretor de TV) e Vox Brasiliensis Coro e Orquestra, dirigida por Ricardo Kanji, em 1999. Participação especial, nos episódios 8, 9 e 10, da Sinfonia Cultura, da Fundação Padre Anchieta, dirigida por Lutero Rodrigues.

História da Música Brasileira - Ricardo Kanji - Cap. 9

História da Música Brasileira - Capítulo 9. Romantismo - um Brasil para poucos.




O nono episódio de História da Música Brasileira é dedicado ao movimento musical romântico brasileiro e suas contradições sociais. Embora a sociedade brasileira da segunda metade do século XIX tenha optado pela extinção do sistema escravocrata, a elite urbana exigiu uma cultura de origem branca e européia, o mais isenta possível dos costumes populares. Foram assim criados os primeiros clubes de concertos, destinados a levar a essa mesma elite óperas, sinfonias, concertos para instrumento e orquestra, danças de salão, canções e música de câmara de origem européia ou de autores brasileiros filiados à tradição européia. Nesse ambiente, a partir da década de 1870, a elite brasileira iniciou a assimilação do romantismo europeu, estimulando o surgimento de compositores inteiramente dedicados a essa tendência, como Henrique Oswald (Rio de Janeiro, 1852-1931), Leopoldo Miguez (Niterói, 1850 - Rio de Janeiro, 1902) e Alberto Nepomuceno (Fortaleza, 1864 - Rio de Janeiro, 1920), dos quais são apresentadas neste pro-grama algumas obras pianísticas, camerísticas e sinfônicas.


Série de 10 capítulos produzida por Ricardo Kanji (criador, diretor artístico e apresentador); Ricardo Maranhão (historiador); Paulo Castagna (musicólogo); Reinaldo Volpato (diretor de TV) e Vox Brasiliensis Coro e Orquestra, dirigida por Ricardo Kanji, em 1999. Participação especial, nos episódios 8, 9 e 10, da Sinfonia Cultura, da Fundação Padre Anchieta, dirigida por Lutero Rodrigues.

História da Música Brasileira - Ricardo Kanji - Cap. 8

História da Música Brasileira - Capítulo 8. Carlos Gomes, o emblema da ópera no Brasil.




O oitavo episódio de História da Música Brasileira é dedicado ao compositor Antônio Carlos Gomes (Campinas-SP, 1836 - Belém-PA, 1896), primeiro autor brasileiro de óperas a ter adquirido notoriedade na Europa. O programa discorre sobre sua formação em Campinas, São Paulo e Rio de janeiro, e sobre sua vida profissional no Brasil e na Itália, apresentando obras menos conhecidas de sua produção, entre elas, peças para piano como as polcas Caiumba e Nini, canções como o Hino à Mocidade Acadêmica, a modinha Quem sabe, a ária Conselhos, o prelúdio da ópera A noite do castelo e a Sonata em ré maior para cordas, que recebeu do autor o subtítulo "Burrico de pau".


Série de 10 capítulos produzida por Ricardo Kanji (criador, diretor artístico e apresentador); Ricardo Maranhão (historiador); Paulo Castagna (musicólogo); Reinaldo Volpato (diretor de TV) e Vox Brasiliensis Coro e Orquestra, dirigida por Ricardo Kanji, em 1999. Participação especial, nos episódios 8, 9 e 10, da Sinfonia Cultura, da Fundação Padre Anchieta, dirigida por Lutero Rodrigues.

História da Música Brasileira - Ricardo Kanji - Cap. 7

História da Música Brasileira - Capítulo 7. Saraus, danças e intimidades. A música no Brasil no séc. XIX.




O sétimo episódio de História da Música Brasileira explora a música usada no ambien-te doméstico brasileiro do século XIX. Canções, como modinhas e lundus - gêneros res-pectivamente apolíneo e dionisíaco - envolviam a expressão dos sentimentos amorosos (presentes ou perdidos), o humor e a sátira, sendo muito comuns em reuniões familiares e sociais daquele período. As danças, por sua vez, eram destinadas às festas e comemorações, sendo as principais, nessa época, a polca, a quadrilha, a mazurca e a valsa, abordadas nessa ordem no sétimo programa. Embora tenham circulado, no Brasil do século XIX, tanto obras locais quanto internacionais, o sétimo programa apresenta composições brasileiras destinadas ao meio doméstico da elite do período, abordando também algumas questões sociais envolvidas nesse repertório.


Série de 10 capítulos produzida por Ricardo Kanji (criador, diretor artístico e apresentador); Ricardo Maranhão (historiador); Paulo Castagna (musicólogo); Reinaldo Volpato (diretor de TV) e Vox Brasiliensis Coro e Orquestra, dirigida por Ricardo Kanji, em 1999.

História da Música Brasileira - Ricardo Kanji - Cap.6

História da Música Brasileira - Cap. 6. A música da Independência.





O sexto episódio de História da Música Brasileira aborda a atividade musical no Rio de Janeiro em torno do ano da Independência (1822), com muitas informações e imagens históricas. Destacam-se as obras de José Maurício Nunes Garcia (1767-1830), princi-palmente as profanas. O episódio, inclui também a finalização do Requiem de Mozart por e Sigismund Neukomm (1778-1858) no Rio de Janeiro e a apresentação, na íntegra, do primeiro movimento do primeiro Dueto concertante para dois violinos de Gabriel Fernandes da Trindade (a mais antiga composição camerística brasileira), pelos violinis-tas Cláudio Cruz e Betina Stegman. O programa aborda, ainda, a história dos principais hinos políticos compostos na ocasião, como o Hino Constitucional Brasiliense (hoje o Hino da Independência) - cuja letra de Evaristo da Veiga foi musicada por D. Pedro I - e o Hino ao Sete de Abril (hoje o Hino Nacional), com a letra original de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, que comemorava a abdicação de D. Pedro I e seu retorno a Portu-gal, em 1831.


Série de 10 capítulos produzida por Ricardo Kanji (criador, diretor artístico e apresentador); Ricardo Maranhão (historiador); Paulo Castagna (musicólogo); Reinaldo Volpato (diretor de TV) e Vox Brasiliensis Coro e Orquestra, dirigida por Ricardo Kanji, em 1999.

História da Música Brasileira - Ricardo Kanji - Cap. 5

História da Música Brasileira - Capítulo 5. Pe. José Maurício Nunes Garcia: um brasileiro nos ouvidos da Corte.





O quinto episódio de História da Música Brasileira é dedicado à música de José Maurício Nunes Garcia (1767-1830), o maior compositor afro-descendente de música sacra dos séculos XVIII e XIX, desde sua primeira composição conhecida, Tota pulchra es Maria (1783), escrita aos 16 anos de idade. O episódio inclui informações sobre sua ordenação sacerdotal, seu desenvolvimento profissional e sua relação com a elite monárquica e com o compositor Marcos Portugal, que chegou ao Rio de Janeiro em 1811 para assumir a função de compositor da corte. Além de obras sacras, o programa apresenta, na íntegra, duas de suas peças orquestrais: as Aberturas em Ré e Zemira.


Série de 10 capítulos produzida por Ricardo Kanji (criador, diretor artístico e apresentador); Ricardo Maranhão (historiador); Paulo Castagna (musicólogo); Reinaldo Volpato (diretor de TV) e Vox Brasiliensis Coro e Orquestra, dirigida por Ricardo Kanji, em 1999.

História da Música Brasileira - Ricardo Kanji - Cap.4

História da Música Brasileira - Capítulo 4. Ouro, diamantes e música em Minas.




O quarto episódio de História da Música Brasileira é dedicado aos compositores mineiros e afro-descententes José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita e João de Deus de Castro Lobo. Lobo de Mesquita nasceu na Vila do Serro, por volta de 1746 e transferiu-se para o Arraial do Tijuco (atual Diamantina) cerca de trinta anos depois, onde viveu seu período mais produtivo, transferindo-se em 1798 para Vila Rica (hoje Ouro Preto), e em 1801 para o Rio de Janeiro, onde exerceu o cargo de organista da Ordem Terceira do Carmo até sua morte, em 1805. Castro Lobo nasceu em Vila Rica em 1794 e faleceu em Mariana em 1832, cidade na qual desempenhou os cargos de mestre da capela da cate-dral e organista, trabalhando junto ao órgão que foi assunto do terceiro episódio desta série. Entre as obras de Lobo de Mesquita, foi incluído o Ego enim accepi a Domino (Lição VIII das Matinas de Quinta-feira Santa), que mais provavelmente foi escrito por Jerônimo de Sousa Lobo em Vila Rica, em fins do século XVIII ou princípios do século XIX.


Série de 10 capítulos produzida por Ricardo Kanji (criador, diretor artístico e apresentador); Ricardo Maranhão (historiador); Paulo Castagna (musicólogo); Reinaldo Volpato (diretor de TV) e Vox Brasiliensis Coro e Orquestra, dirigida por Ricardo Kanji, em 1999.


História da Música Brasileira - Ricardo Kanji - Cap. 3

História da Música Brasileira - Capítulo 3. A música no período áureo de Minas Gerais.




O terceiro e quarto episódios de História da Música Brasileira referem-se à música sacra escrita em Minas Gerais no século XVIII, principalmente por compositores afro-descendentes. Este terceiro episódio aborda a perseguição da música africana pelas auto-ridades eclesiásticas da época e o cultivo da música sacra nas igrejas e das canções portuguesas no ambiente doméstico, ainda que em algumas dessas canções se observe o interesse português pela visão de mundo africana. Entre obras de compositores portu-gueses, como o Pueri Hebræorum para três vozes e baixo e talvez o Bajulans para qua-tro vozes e baixo, este episódio apresenta composições mineiras de Francisco Gomes da Rocha (c.1754-1808), Manuel Dias de Oliveira (c.1735-1813) e Inácio Parreiras Neves (c.1730-c.1791). Também foi dedicado espaço, neste episódio, à arquitetura sacra e ao órgão da catedral de Mariana, provavelmente construído em Hamburgo por Arp Schnitger em 1701, mas enviado a Minas Gerais por ordem do rei de Portugal em 1750.


Série de 10 capítulos produzida por Ricardo Kanji (criador, diretor artístico e apresentador); Ricardo Maranhão (historiador); Paulo Castagna (musicólogo); Reinaldo Volpato (diretor de TV) e Vox Brasiliensis Coro e Orquestra, dirigida por Ricardo Kanji, em 1999.

História da Música Brasileira - Ricardo Kanji - Cap. 2

História da Música Brasileira - Capítulo 2. A música setecentista no Brasil




O segundo episódio de História da Música Brasileira aborda a música de tradição euro-péia composta em Pernambuco, Bahia e São Paulo no século XVIII. Embora a maior parte das obras musicais escritas no Nordeste brasileiro dessa época tenha sido perdida, o programa tenta apresentar um panorama da produção que ocorreu nessas regiões antes da Independência. Dificilmente qualificável como barroco ou mesmo clássico, esse repertório estende-se das obras portuguesas cantadas no Brasil (como a primeira peça cantada neste episódio, que hoje sabemos ser do português renascentista Manuel Cardoso) até as composições que apresentam mistura de elementos musicais de vários estilos, incluindo o melodismo da ópera italiana, mesmo na música sacra. Escritas em uma fase escravocrata, na qual essas regiões brasileiras eram marcadas pelo genocídio das comunidades indígenas e apropriação de suas terras para a exploração agro-pecuária, as obras apresentadas neste programa refletem a cultura dos europeus que se beneficiavam do sistema sócio-econômico imposto às comunidades locais. Mesmo assim, algumas idéias e sonoridades africanas já eram presentes nos lundus que circulavam por várias camadas sociais e mesmo em algumas canções que a elite portuguesa praticava em suas residências.


Série de 10 capítulos produzida por Ricardo Kanji (criador, diretor artístico e apresentador); Ricardo Maranhão (historiador); Paulo Castagna (musicólogo); Reinaldo Volpato (diretor de TV) e Vox Brasiliensis Coro e Orquestra, dirigida por Ricardo Kanji, em 1999.

História da Música Brasileira - Ricardo Kanji - Cap. 1

História da Música Brasileira - Capítulo 1. Introdução & primeiros tempos da música no Brasil.




O primeiro episódio de História da Música Brasileira inicia-se com a execução, pela orquestra Vox Brasiliensis, da Abertura Zemira de José Maurício Nunes Garcia, a obra que se tornou a vinheta sonora e visual da série. Ricardo Kanji apresenta, em seguida, uma introdução ao projeto, que inclui uma conversa com Paulo Castagna sobre o trabalho com manuscritos musicais, no Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo Informações gerais sobre o início do domínio europeu do Brasil e sobre a relação com os indígenas e africanos são ligadas à atividade musical dos séculos XVI, XVII e princípios do XVIII, com vários exemplos sonoros, incluindo Matais de incêndios, a primeira composição polifônica encontrada em manuscrito musical brasileiro.


Série de 10 capítulos produzida por Ricardo Kanji (criador, diretor artístico e apresentador); Ricardo Maranhão (historiador); Paulo Castagna (musicólogo); Reinaldo Volpato (diretor de TV) e Vox Brasiliensis Coro e Orquestra, dirigida por Ricardo Kanji, em 1999.