Wolfgang Amadeus Mozart foi o mais importante e prolífico compositor do período clássico. Logo com cinco anos, já havia composto. Mozart começou sua carreira cedo e a terminou da mesma forma. Com apenas 35 anos, depois de muita fama, porém pouca estabilidade financeira, em 5 de dezembro de 1791, faleceu. Hoje o artista é visto pela crítica especializada como um dos maiores músicos de todo o Ocidente.
Faça o download, a seguir, da obra completa de Wolfgand Amadeus Mozart:
estudantes brasileiros participarão de coral durante cerimônias de Londres 2012
Como parte da celebração dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Londres 2012, o British Council, em parceria com o Youth Voices e com o Sing Up,programas do governo britânico comprometidos com a elevação do perfil do canto nas escolas do país,traz ao Brasil o projeto International Voices, que tem como objetivo criar vínculos entre escolas brasileiras e britânicas através da prática de canto. O programa se iniciará com a vinda de Richard Frostick, Diretor do London Music Centre e Diretor Artístico do Youth Music Voices, a São Paulo, de 14 a 18 de dezembro, para ministrar um workshop de canto para jovens com idade entre 16 e 18 anos., previamente selecionados pelo Programa Guri ligado à Santa Marcelina Cultura. Cinco jovens serão selecionados através de audição para fazer parte do projeto. Os selecionados viajarão para Yorkshire, no Reino Unido, em fevereiro de 2012, e participarão do Coral de Jovens. Além dos brasileiros, jovens cantores de várias partes do mundo farão parte do Coral, que irá se apresentar em Londres durante os eventos Olímpicos, sob a direção de Richard Frostick. “ O Youth Music acredita no poder transformador e mobilizador que o canto em grupo pode gerar, criando uma identidade positiva do grupo e aumentando o senso de comunidade”, diz Richard.
Estátambém previsto para o futuro um concerto no Brasil, organizado por Richard, com a participação de jovens brasileiros.
Sobre o British Council
O British Council é a organização internacional do Reino Unido para oportunidades educacionais e relações culturais. Seu trabalho busca estabelecer a troca de experiências e laços que gerem benefícios mútuos entre o Reino Unido e os países onde está presente, por meio da atuação em quatro áreas: Educação, Língua Inglesa, Artes e Esportes. A organização atua em 223 cidades, em 109 países, com parceiros como os governos federal, estadual e municipal, organizações não-governamentais e iniciativa privada. O British Council é uma organização apolítica que trabalha em conjunto com o governo britânico, promovendo oportunidades iguais a todas as pessoas. No Brasil, há escritórios em Brasília, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo. Para mais informações, visite www.britishcouncil.org.br
Sobre o Programa Guri e a Santa Marcelina Cultura
O Guri é um programa que desenvolve o ensino musical e a inclusão sociocultural para mais de 13,5 mil crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos em 50 polos na Região Metropolitana de São Paulo. Sob gestão da Santa Marcelina Cultura, Organização Social (OS) qualificada pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, o programa proporciona uma educação musical de qualidade aliada a uma ação social transformadora. Saiba mais pelo site www.gurisantamarcelina.org.br
El poder de la música y sus efectos en la mente humana son temas fascinantes para los neurocientíficos como Daniel J. Levitin. que intenta explorar los misterios del cerebro. Los investigadores en su búsqueda por dilucidar de qué manera el cerebro procesa la música y cómo la cultura determina las preferencias musicales.
Sting, indiscutida estrella del mundo de la música, participa en este programa como músico y artista y se presta a la vez, para investigaciones y experimentos que permitirán ver cómo funciona el cerebro de un dotado de la música.
Sting, además de compartir conceptos sobre su pasión por la música, pone a prueba su propia mente y se somete a una resonancia magnética para que su cerebro sea escaneado. Sumado a diferentes tests para descubrir cómo la música afecta su psiquis a nivel psicológico y emocional. A través de los últimos adelantos tecnológicos, Inteligencia Musical demuestra cómo responde Sting a diferentes tipos de música, compleja y simple, y qué revela su cerebro sobre él.
Inteligencia Musical cuenta además con la participación de Michael Bublé y Wyclef Jean (The Fugges), quienes comparten lo que han aprendido sobre el poder de la música y cómo ésta influencia sus vidas.
O Maestro J. Antonio Navarro fez uma tradução deste interessante vídeo que mostra como o cérebro dos músicos é diferente dos que não lidam com a música.
Os vocalises talvez sejam a ferramenta didática mais largamente utilizada nas aulas de canto. Todo aluno de canto está familiarizado com a prática de vocalises. Estes exercícios são, em última análise, frases musicais que podem ter maior ou menor complexidade (desde uma única nota até uma peça musical completa) e são repetidas em diferentes tonalidades, exercitando diversos aspectos da técnica vocal. Todos nós, professores de canto e/ou preparadores vocais, temos um repertório de vocalises que utilizamos em nossas aulas. Alguns professores gostam de usar sempre os mesmos exercícios, para que os alunos se habituem a uma rotina de estudos; outros preferem variar o material didático de acordo com as necessidades de cada aluno, ou de cada peça estudada.
Mas observamos que quase sempre estes fragmentos de melodia são derivados do canto lírico, ou das aulas de canto lírico. O modelo que temos de vocalise é vinculado à sonoridade e à proposta estética do Bel Canto. Uma outra constatação é que muitas vezes os vocalises (principalmente os mais simples, de aquecimento ou os utilizados com alunos iniciantes) são considerados exercícios puramente "técnicos", ou seja, não têm uma vinculação clara com qualquer tipo de referência musical.
Há então uma enorme dificuldade em se atravessar a "ponte" da técnica para a prática, especialmente quando se trabalha com o canto popular; é como se houvesse um lapso no aprendizado que coloca em dois mundos diferentes os vocalises e o repertório. Como conseguir transpor os progressos vocais alcançados nos vocalises para a performance usando o repertório escolhido?
A semelhança entre os nossos questionamentos pedagógicos gerou um trabalho ao qual dedicamos vários anos de pesquisa e experimentação prática. Nossas pesquisas iniciais apontavam um caminho ainda desconhecido mas que nos pareceu muito promissor: assim como os exercícios de canto lírico utilizavam toda a concepção musical do Bel Canto, poderíamos inventar vocalises que utilizassem o paradigma estético da música popular. Seria uma tarefa de grandes proporções. Não bastaria criar vários exercícios aleatoriamente, mas era preciso ter muito claros os objetivos de cada um e organizá-los segundo esta classificação. Quais aspectos da técnica vocal eram mais relevantes para o cantor popular? Que necessidades específicas, que exigências vocais ele enfrenta em suas apresentações? Que tipo de situação melódica seria eficiente para abordar estes aspectos?
O primeiro passo foi começar a contextualizar os vocalises tradicionais em uma harmonia popular. O acompanhamento de cada um começou a ser mais pensado e burilado. É claro que seria simples fazer um I - IV - V - I nos tons maiores. Quase tudo se encaixaria ali. Mas, aos poucos, fomos começando a mexer nessa harmonia, colocando acordes de substituição, dissonâncias e "enriquecendo" esses acordes. Evidentemente a harmonia nunca está sozinha: ela só existe ligada a um ritmo, uma "levada", um estilo. Imediatamente, começaram a surgir vocalises com mais "balanço" e mais próximos do repertório que seria trabalhado. A resposta dos alunos foi imediata. Além do prazer que sentiam ao cantar, automaticamente começavam a soltar mais o corpo, mostrando-se completamente à vontade.
Mesmo assim, ainda havia um empecilho: e a letra? Todos achavam muito mais simples exercitar com vogais sustentadas mas diziam que na hora de colocar a letra a coisa mudava. Então começamos a partir para uma nova etapa. Começamos o processo de criação de vocalises originais, associados a ritmos e harmonias coerentes com as novas melodias. Se antes aproveitávamos melodias dos vocalises tradicionais que usávamos adaptando-os para uma roupagem mais popular, agora criávamos vocalises em determinados estilos. Para isso foi preciso um olhar mais detalhado sobre as características de cada estilo para que não criássemos monstrengos adaptados. Se a idéia era criar um samba, ele teria melodia, letra, acompanhamento e interpretação de samba. O processo era de análise, vivência musical, aplicação, crítica e aperfeiçoamento. A isto associamos os objetivos técnicos: por exemplo, o frevo tem tipicamente uma melodia muito ativa, cheia de saltos rápidos, exigindo da voz uma emissão ágil e precisa. É o tipo de exercício ideal para se trabalhar no cantor a agilidade, a flexibilidade e a articulação. Assim foi nascendo o "Por Todo Canto", nosso livro de vocalises totalmente voltado para o canto popular.
Cada vocalise trazia uma sugestão estilística, uma idéia do que aquele estilo pedia em termos de sonoridade e interpretação. Foi ficando mais fácil para os alunos entenderem o texto/contexto musical.
Tanto em aulas de canto individuais ou em grupo quanto em ensaios de corais a maneira como os alunos se relacionam com os exercícios mudou. A disposição agora é outra. Os exercícios propostos são na verdade trechos de música popular, e praticá-los passou a ser uma atividade "legal" (ou mais legal, para aqueles que já gostavam de se exercitar). Afinal, agora eles estavam fazendo música durante os exercícios, desde os primeiros estágios.
É claro que não abandonamos as outras etapas. Para cada objetivo lançamos mão de uma forma diferente de exercitar. Continuamos a usar exercícios tradicionais vocálicos sempre que consideramos necessário; mas agora eles estão numa outra perspectiva, pois não são mais a única referência de exercício que os alunos têm.
Criar e organizar criteriosamente esta coleção de exercícios de técnica vocal foi a forma que encontramos de enfrentar um grande desafio: desenvolver estratégias pedagógicas eficazes para preparar o cantor popular. Não temos a pretensão de ter criado um método definitivo, pronto, acabado: ao contrário, a proposta é que cada professor se sinta motivado a criar novas formas de aplicar os exercícios apresentados, buscando novas alternativas melódicas que se encaixem nos acompanhamentos oferecidos, sempre de acordo com as necessidades específicas de cada aluno ou grupo. Acreditamos que é este o papel do professor - buscar ampliar ou aperfeiçoar os seus recursos pedagógicos, sem perder de vista os seus objetivos e os objetivos dos alunos; e sobretudo ter em mente que a técnica vocal é uma ferramenta valiosa, mas que só encontra sentido se estiver a serviço da arte, da expressão, da música.
O Grupo Triii surgiu através da junção de três pessoas que têm três coisas em comum: a amizade, a identificação musical e a fascinação por crianças.
Formado por Fê Sztok (violão e voz), Marina Pittier (voz) e Estevão Marques (percussão e histórias), o Triii já fez shows e oficinas em lugares como SESCs, Casa das Rosas, Centro Cultural Vergueiro, Festival da Canção Infantil, principais parques de São Paulo pelo "Projeto Ler", escolas como Dante Alighieri, Escola Viva, Escola da Vila, Espaço Brincar, Santo Américo, entre outros.
O grupo também se especializou em contar histórias para crianças com trilha sonora ao vivo, o que gerou parceria com a Melhoramentos. Juntos, o Triii e a editora lançaram em 2011 dois livros, "Ei, Ei, Ei, Vanderlei" e "A Sopa Supimpa", ambos acompanhados de CDs com o áudio de cada história.
Os três integrantes estão envolvidos em projetos musicais tanto no setor de entretenimento quanto no pedagógico. Assim, além de darem aulas em escolas como o "Brincante", participam de projetos como o "Palavra Cantada", "Batuntã", "Barbatuques", "Jogando no Quintal", "Chico dos Bonecos", "Ayer", "Ladainha", entre outros.
A apresentação tem a duração aproximada de 45 minutos. No repertório criações autorais, cantigas populares, brincadeiras e performances cênicas musicais com instrumentos como a de pandeiros e a de cucharas (colheres).
A interação com as crianças faz com que elas se sintam livres para participar dançando, cantando,
pulando, brincando e até mesmo adivinhando o que está por vir na história contada por Estêvão.
Um toque musical marca a leitura dos infantis A Sopa Supimpa e Ei, Ei, Ei, Vanderlei, lançamentos da Editora Melhoramentos.Ostítulos, de autoria do músico EstêvãoMarques, em parceria com Fê Sztok e Marina Pittier, abusam da técnica de aliteração – figura de linguagem que consiste em repetir sons consonantais idênticos ou semelhantes em um verso ou frases curtas. O autor mostra como é divertido ler um conto cumulativo e também uma história que parece nunca ter fim, ou seja, uma “lengalenga”. Os livros acompanham CD com uma trilha sonora especial.
A Sopa Supimpa
Baseado no conto popular A Sopa de Pedra,este livro infantil conta a história do astuto Pedro. Tudo começa com uma conversa de botequim no armazém do Zoroastro com muito rebuliço e turundundum. Pedro escuta a história da velha avarenta, xexelenta e munheca de samambaia, que morava na estrada da Sapucaia: “aquela velha é avarenta, rabugenta, mão de vaca, xexelenta, não dá nada pra ninguém. Há de nascer um homem esperto nesta terra pra tirar daquela velha nem que seja um só vintém”. Desafio lançado. Pedro, o cozinheiro, não perde tempo e posta-se na frente da casa da velha, arma um fogãozinho e passa o dia cozinhando pedras, até que a velha curiosa veio ao seu encontro. E, para a surpresa de todos, ela decide colaborar com Pedro na tentativa de saborear esta estranha e deliciosa sopa de pedras.
Ficha Técnica:
A Sopa Supimpa
De Estêvão Marques, Marina Pittier e Fê Sztok
32 páginas / brochura / 17 x 24 cm / R$29,00
Editora Melhoramentos, 2011
Ei, Ei, Ei, Vanderlei
Este livro infantil narra as peripércias de Vanderlei, um macaquinnho adorável, que gosta muito de bananas. Certo dia, ao subir em uma árvore para saboreá-las tranquilamente, Vanderlei tem um tremelique, quase cai e vê sua banana cair dentro do tronco da árvore. A partir daí, Vanderlei inicia uma longa jornada em busca de alguém que o ajude a recuperar sua tão desejada banana e provocará muita confusão na floresta e no reino. Toda sua aventura é embalada ao ritmo de Banana Boat – Day O., canção do folclore jamaicano usada na colheita de bananas.
Ficha Técnica:
Ei, Ei, Ei, Vanderlei
De Estêvão Marques, Marina Pittier e Fê Sztok
32 páginas / brochura / 17 x 24 cm / R$29,00
Editora Melhoramentos, 2011
Estêvão Marques é integrante do grupo Triii. Formado em música, fez cursos de educação musical na Espanha e nos EUA pelo Instituto Orff. Ministrou oficinas na Turquia, Colômbia e Argentina. Diretor musical do CD/livro Muitas Coisas, Poucas Palavras, de Francisco Marques (Chico dos Bonecos). Contador de histórias e músico do grupo infantil Palavra Cantada, tocou com Chico César, Antonio Nóbrega e com o grupo Barbatuques.
Marina Pittier é cantora, percussionista e arte-educadora. É integrante do Grupo Triii, toca com os grupos Palavra Cantada e Barbatuques e com Luiz Tatit, entre outros. É coautora do livro Brincadeiras Musicais, da Palavra Cantada e Editora Melhoramentos. Gravou nos CD’s de Luiz Tatit, Palavra Cantada, Chico dos Bonecos, Lydia Hortélio, Antônio Nóbrega.
Fê Sztok é violonista, cantor e integrante do Grupo Triii. Formado na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), atua como produtor multi-instrumentista de trilhas para publicidade. Faz parte também do Coletivo Centro, grupo criativo que explora as sete artes de forma integrada. Compositor de canções e de trilhas de cinema. Acompanhou artistas como Seu Jorge, Max de Castro, Jair Oliveira, Chico dos Bonecos, Wilson Simoninha e os grupos Palavra Cantada e Jogando no Quintal.
Sobre a Editora Melhoramentos:
Há 120 anos no mercado, a Melhoramentosocupa posição de destaque nos diversos mercados em que atua. Na área editorial, uma das vedetes da Melhoramentosé a linha de dicionários Michaelis (português, inglês, espanhol, francês, italiano, alemão e japonês), que detém 35% do mercado. Para não perder a tradição iniciada em 1915 – com a edição de O Patinho Feio – de ser a principal editora infantojuvenil do país, a Melhoramentos alinha entre seus autores nada menos que Ziraldo e seus 188 títulos – um sucesso absoluto entre o público jovem de todo o mundo e que já bateu um recorde histórico: passou dos 2,8 milhões de exemplares vendidos de O Menino Maluquinho.
Lançamento – A Sopa Supimpa e Ei, ei Vanderlei
Data: 16.10.11
Horário: 16h
Local: Livraria Cultura – Shopping Villa Lobos
Endereço: Av. Nações Unidas, 4777 - Alto de Pinheiros
Escutar a dupla Sandra Peres e Paulo Tatit já vai ser uma curtição. E você pode aliar a isso atividades prazerosas para que as crianças se aproximem da linguagem musical.
(Sandra Peres e Paulo Tatit: canções infantis inteligentes e instigantes.
Foto Divulgação.
Uma boa canção desenvolve a audição e a musicalidade das crianças e ajuda a construir conhecimentos. Nela, as palavras "cantam" sobre a vida e a cultura. O CD Palavra Cantada na Escola, que acompanha esta edição, vai proporcionar à turma momentos mágicos, além de inspirar atividades que levam ao conhecimento e à experimentação da linguagem musical. Acompanhe as propostas da educadora musical Teca Alencar de Brito, uma das relatoras do Referencial Curricular para a Educação Infantil, para as 11 faixas.
Atividades
FAIXA 1: PALAVRA CANTADA PARA CANTAR EDUCAÇÃO INFANTIL
Para trabalhar o conceito de canção, gênero que integra música e poesia, é preciso escutar, cantar e analisar a letra. Pergunte o que é uma canção e quais eles conhecem. Que outros tipos de música existem? Essas questões podem ser pesquisadas e discutidas, valorizando as hipóteses das crianças. Cantarolar a melodia sem letra (com lá lá lá) foca a atenção nas variações melódicas.
FAIXA 2: ÁFRICA 6ª A 8ª SÉRIE
Essa canção gera estudos sobre a riqueza musical desse continente e estimula o trabalho com instrumentos de percussão (que podem ser construídos com materiais recicláveis, como tambores de lata recobertos de bexigas, borrachas e tecidos impermeabilizados com cola branca; garrafas com água; chocalhos; reco-recos de madeira ou papelão; paus-de-chuva etc.). Explore com a turma os modos de produzir sons (com baquetas, com as mãos, sacudidos, raspados etc.), classificando os instrumentos pelo timbre,pela altura ou pela capacidade de ressonância. É possível fazer um mapa da composição e registrar graficamente os timbres, os movimentos e os ritmos, mesmo sem conhecer a notação musical tradicional.
FAIXA 3: ORA BOLAS 1ª A 4ª SÉRIE
O jogo de pergunta e resposta, com ritmos definidos, favorece a percepção e a reprodução. Para isso, divida a classe em dois grupos: um pode usar materiais agudos na pergunta, e outro, graves na resposta, ou vice-e-versa. Uma brincadeira: em roda, as crianças passam a bola uma para outra no tempo forte. Em grupos menores, podem ser usadas várias bolas.
FAIXA 4: VOVÔ EDUCAÇÃO INFANTIL E 1ª A 4ª SÉRIE
A canção remete à questão do tempo, na vida e na música. O pulso do partido alto - ora exposto, ora escondido - fica ótimo quando marcado com clavas, palmas, toques leves nos tambores, pandeiros etc. Já para o ritmo, ofereça tamborim, surdo e cajón (tambor peruano). Observe com a turma o ritmo da introdução, presente em toda a faixa junto com o baixo; a mudança da melodia em "Amanhã talvez..."; o solo da guitarra; o piano do fim e a reincidência no verso "Ontem, hoje, depois". Com os menores, cante, identifique timbres e marque o tempo. Com os mais velhos, deixe que escolham três diferentes timbres para a frase "ontem", "hoje" e "depois": ótimo exercício de atenção para entrar na hora certa.
FAIXA 5 PÉ DE NABO 2ª A 4ª SÉRIE
O lirismo do desenho melódico da primeira parte contrasta com o refrão rítmico. Cada repetição traz algo a ser observado: a introdução das cordas, a mudança de toque, o piano e o solo instrumental. Primeiro a turma pode observar o piano e suas mudanças, acompanhando com palmas as duas primeiras estrofes e o primeiro refrão. Depois, é hora de tocar o ritmo do segundo refrão, usando sons corporais e materiais disponíveis. Peça que os alunos façam movimentos corporais livres na primeira parte e, no refrão, escolham um colega para fazer brincadeiras com as mãos (palma, mão direita na palma direita do amigo, palma, mão esquerda na mão esquerda do amigo), trocando de parceiro a cada refrão.
FAIXA 6: OSQUINDOLELÊ EDUCAÇÃO INFANTIL E 1ª E 2ª SÉRIES
Peça à garotada uma pesquisa com familiares sobre a origem das cantigas do pot-pourri e outras possíveis estrofes (o que pode render um livro). Apresente o conceito de refrão e sugira que as crianças girem em roda, parem nele e o acompanhem com palmas no tempo forte e batidas na mão do colega. Com a variação de timbres e andamentos, a roda ficará ora animada, ora calma. No último refrão, deitar no chão para relaxar.
FAIXA 7: CIRANDA 3ª A 5ª SÉRIE
O arranjo apresenta um quinteto de cordas (dois violinos, viola, violoncelo e contrabaixo), além de piano, violão e percussão. Peça que a garotada reconheça o naipe (grupo de instrumentos) das cordas e oriente uma pesquisa sobre formação de orquestra. As cordas prenunciam a melodia apresentada em seguida pela voz da cantora.
Na segunda estrofe, ouvem-se a percussão, o pizzicato das cordas e a voz do cantor. As mudanças continuam. Ouça com atenção. Que tal fazer um arranjo com as crianças? Algumas podem cantar e dançar, enquanto outras tocam. Mostre uma partitura com a grade dos instrumentos de corda e depois oriente-as a fazer o próprio registro - mesmo sem conhecer a notação tradicional -, usando cores para representar cada instrumento e sinais gráficos para os sons realizados.
FAIXA 8: GRAMÁTICA 6ª A 8ª SÉRIE
Saber mais sobre nossa língua com uma inteligente canção é muito bom! Identificar os aspectos musicais que garantem sua unidade, também! Dois intérpretes dialogam cantando. Vale focar a atenção no desenho melódico da canção, que se repete variando a altura somente no terceiro verso. Trabalhando com percussão corporal, crie com os alunos um acompanhamento para os versos de cada estrofe, usando ritmos e timbres diferentes. Chame a atenção para o jogo entre o piano e a guitarra e o crescendo dos instrumentos. O que marca a passagem de uma estrofe para outra?
FAIXA 9: PINDORAMA 1ª E 2ª SÉRIES
Essa composição valoriza o contraste entre Brasil e Portugal. Observe as células rítmicas de cada estrofe: o ritmo sincopado da palavra Pindorama contrasta com o de Vera Cruz, que lembra o vira português.
O pandeiro aparece nas partes brasileiras e o triângulo, nas portuguesas. Chame a atenção para o desenho melódico do piano na segunda estrofe "brasileira" e do cavaquinho na seguinte. Proponha um jogo de improvisação no qual dois grupos, Pindorama e Portugal, dialoguem musicalmente: cada um escolhe os materiais, faz perguntas e dá respostas que podem ser rítmicas, melódicas, vocais ou corporais.
FAIXA 10: CAMALEÃO EDUCAÇÃO INFANTIL E 1ª E 2ª SÉRIES
Baseada na história Bom Dia, Todas as Cores, de Ruth Rocha, a canção estimula a sonorização, um recurso que desenvolve a sensibilidade auditiva e a pesquisa de materiais sonoros. Converse com os pequenos sobre o ambiente em que vive o camaleão, incluindo os sons, e peça que pesquisem formas para reproduzi-los. Se houver possibilidade de conhecer a história que originou a canção, ótimo! Caso contrário, inventem juntos outra para sonorizar.
FAIXA 11: INSTRUMENTAL ÁFRICA 5ª A 8ª SÉRIE
As músicas instrumentais permitem trabalhar com o sonoro sem a força impositiva do texto. Mostre o ritmo de batuque de umbigada. Vale uma pesquisa sobre essa dança do interior paulista antes de tocá-la com instrumentos convencionais, fabricados ou adaptados pelos alunos. Eles podem fazer um mapa da composição e registrar graficamente os timbres, os movimentos e os ritmos que produzem mesmo sem saber ler e escrever música do modo tradicional.
Quer saber mais?
CONTATOS Teca Oficina de Música, R. Capote Valente, 423, 05409-001, São Paulo, SP, tel. (11) 3083-2294, www.tecaoficinademusica.com.br Palavra Cantada, R. João Moura, 503, sala 12, 05412-001, São Paulo, SP, tel. (11) 3083-3733, www.palavracantada.com.br